Ângela Portela quer mudanças na MP dos servidores

Segundo a senadora, está sendo considerada um retrocesso nas relações de trabalho pelas entidades representativas dos médicos.

Ângela Portela quer mudanças na MP dos servidores

Depois de elogiar a condução da política econômica do País e o compromisso da presidenta Dilma Rousseff com o crescimento econômico, que tem aumentado os índices de emprego e de renda de milhões de brasileiros, a senadora Ângela Portela (PT-RR) lançou um alerta para os problemas embutidos na Medida Provisória 568, em tramitação no Senado Federal. Ela está preocupada com a situação dos médicos que trabalham em instituições federais e poderão ter seus salários cortados à metade.

A MP 568, cujo texto está em fase de negociação com o governo, está sendo considerada um retrocesso nas relações de trabalho pelas entidades representativas dos médicos. “Os conselhos Federal e regionais de Medicina criticam a Medida Provisória porque impõe aos atuais e futuros servidores médicos jornadas em dobro sem acréscimo de vencimentos, redução dos salários até 50% e corte dos valores pagos por insalubridade e periculosidade”, explicou Ângela Portela, defendendo mudanças no texto.

Compromisso
Durante seu discurso, no Plenário do Senado, a senadora Ângela Portela lembrou o compromisso do ex-presidente Lula e da presidenta Dilma com a estabilidade econômica do País e os resultados práticos na vida dos brasileiros. “Esse equilíbrio permitiu que tivéssemos sucessivos anos de expansão econômica, o que se refletiu no padrão de vida da população. A combinação entre desenvolvimento, inflação baixa e políticas sociais progressistas conduziu a um resultado ímpar em nossa história”, disse a senadora.

A diminuição da diferença de renda entre os brasileiros foi um dos resultados históricos citados por Ângela. E ela acredita em novas transformações, principalmente ao considerar que a diminuição nas taxas de juros está impulsionando a economia brasileira. “Juros menores proporcionam empréstimos a juros mais baixos. Isso significa, de um lado, incentivo direto ao setor produtivo, que pode se financiar a um custo menor. De outro, alivia o consumo das famílias, que podem usar o crédito barato para fazer frente aos gastos de que precisa”, afirmou.

Leia a íntegra do discurso da senadora Ângela Portela

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