Ângela Portela: voto aberto amplo é obrigação do Senado

Para a senadora, a medida vai contribuir para oxigenar as relações do Congresso com a sociedade.

Ângela Portela: voto aberto amplo é obrigação do Senado

“Nossa sociedade não suporta mais limites
à democracia, à transparência e ao respeito
à coisa pública”

A aprovação da proposta que extingue o sigilo do voto em todas as casas legislativas do País é uma obrigação do Senado, se a Casa quer estar sintonizada com os anseios da sociedade, avalia a senadora Ângela Portela (PT-RR), sobre a perspectiva de que o Plenário aprecie, na tarde desta quarta-feira (13) a proposta de emenda à Constituição 43/2013.

“Nossa sociedade não suporta mais limites à democracia, à transparência e ao respeito à coisa pública”, alerta Ângela. “Como todos nós estamos a testemunhar, a bandeira da transparência, com o voto aberto neste Congresso Nacional, não vem à tona por acaso, mas por força das mudanças que nosso País está a vivenciar”, afirma.

Em pronunciamento no plenário, nesta quarta-feira (13), ela reiterou sua convicção em seguir a orientação do PT e votar a favor da proposta, já que o voto “sim” também está de acordo com sua consciência. “Este é meu desejo, um desejo que tem o acolhimento da sociedade brasileira. A transparência, que constitui um valor em si, traz consigo elemento ainda mais positivo, que é a possibilidade de estabelecer relação muito mais próxima entre representante e representado”.

Ângela acredita a possibilidade de o eleitor possa conhecer integralmente as posições adotadas pelo parlamentar em quem votou vai contribuir para oxigenar as relações do Congresso com a sociedade, reduzir a desconfiança manifestada por tantos brasileiros na instituição e ampliar a influência da opinião pública sobre as decisões do Legislativo.

“Representar os eleitores nesta Casa é um poder que nos é conferido e significa dizer que somos autorizamos a agir em nome daqueles que aqui nos colocaram. É assim que funciona uma democracia representativa. Garantir a transparência nos atos aqui praticados, passa, inequivocamente, pela institucionalização do voto aberto. Esta é hoje, a rotina democrática brasileira e dela não podemos abrir mão”, afirma a senadora

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