Assembleia Geral do Parlatino discute em novembro situação do Paraguai

A Assembleia Geral do Parlamento Latino-Americano (Parlatino) discutirá, em novembro, a situação política do Paraguai. Na semana passada, o Conselho de Administração do órgão recomendou a suspensão do país, como já haviam feito o Mercosul e a União de Nações Sul-Americanas (Unasul).

O afastamento temporário do Paraguai da Unasul e do Mercosul deve vigorar até abril de 2013, quando haverá eleições presidenciais no Paraguai.

Na reunião do Conselho de Administração do Parlatino, a defesa apresentada pelo Paraguai sustentou que processo de impeachment do então presidente Fernando Lugo, em junho, ocorreu seguindo a legislação do país e respeitando as instituições democráticas.

O impeachment de Lugo, levado a cabo após um rito de menos de 48 horas, foi considerado pelos países integrantes dos organismos multilaterais sul americanos como uma ruptura da ordem democrática no Paraguai e, portanto, uma violação da cláusula dos tratados constitutivos da Unasul e do Mercosul, que exige a plena vigência da democracia para que os Estados possam integrar esses blocos.

Criado em 1964, o Parlatino é uma organização regional, permanente e unicameral, integrada pelo Parlamento de nações da América Latina integrada pelas  Antilhas Holandesas, Argentina, Aruba, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Equador, El Salvador, Guatemala, Honduras, Haiti (que é país convidado), México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana, Suriname, Uruguai e Venezuela.

No próximo dia 22, a Organização dos Estados Americanos (OEA) também vai analisar a situação política no Paraguai. O governo do presidente Federico Franco, que assumiu a presidência do país com a destituição de Lugo, trabalha para evitar que a organização também aprove resolução recomendando a suspensão do país da entidade.

Com informações da Agência Brasil e Ipparaguay

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