Cai drasticamente o número de casos graves e de mortos por dengue

Cai drasticamente o número de casos graves e de mortos por dengue

Segundo o Ministério da Saúde, atendimento mais rápido  e eficaz contribuiu para o bom resultado

Arthur Chioro: “estamos no caminho certo”

O número de casos considerados graves de dengue caiu 80% nos três primeiros meses deste ano em comparação com o mesmo período de 2013. Também entre janeiro e março, o número de mortos pela doença caiu 87%. Os dados são do último Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde, que atribui o bom desempenho à melhoria do atendimento, com a identificação mais rápida dos sinais de agravamento, contribuiu para esta redução.

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, disse que a queda no número de casos graves tem relação direta com a organização da rede pública de saúde em todo o País, a ampliação no fluxo de atendimento, o diagnóstico precoce e, sobretudo, a maior conscientização da população. “Esses números mostram que estamos no caminho certo. Contribuíram para esta redução o esforço dos profissionais de saúde e o controle dos focos do mosquito pelas equipes de vigilância. A participação da população na eliminação dos criadouros do mosquito também foi fundamental para a redução da dengue”, avalia Chioro.

Em 2014, foram 215.169 notificações de casos da doença, o que representa redução de 76,7% quando comparado ao primeiro trimestre do ano passado (921.716). De 1º de janeiro a 5 de abril, foram confirmados 937 casos graves da doença, contra 4.722 em 2013. No período, foram confirmados 47 óbitos, sendo que no ano passado foram 368.

Treze estados não registraram óbitos neste período: Rondônia, Acre, Roraima, Pará, Amapá, Tocantins, Piauí, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Os estados do Amapá, Roraima, Sergipe, Maranhão, Piauí, Paraíba, Pernambuco, Alagoas e Rio Grande do Sul, apresentaram os menores índices de notificação pela doença neste período. 

Em Santa Catarina não há transmissão autóctone de dengue (que é a originária no estado) apenas casos importados.

Ações coordenadas

O secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, destaca a importância das ações conjuntas do Ministério da Saúde com as secretarias estaduais e municipais no combate à doença no país. “As prefeituras, de maneira geral, estão mais organizadas este ano do que em 2013. Naquela época, muitos prefeitos estavam iniciando a gestão. Os resultados mostram que intervenções simples renderam resultados extremamente positivos. Porém, essas ações devem ser continuadas e permanentes”, observa o secretário.

 

Com informações do Ministério da Saúde

 

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