Caixa expande crédito em 39,5% e alcança lucro de R$ 1,3 bi no 3º trimestre

Ativos próprios crescem 26,5% em um ano e superam marca histórica de R$ 500 bilhões

A Caixa Econômica Federal fechou o terceiro trimestre com lucro líquido de R$ 1,3 bilhão, um crescimento de 72,5% em relação ao mesmo período de 2010, quando atingiu R$ 749 milhões.  No ano, acumula um lucro de R$ 3,6 bilhões, valor 47,6% maior do que aquele obtido até setembro no ano anterior. De janeiro a setembro, a instituição injetou recursos da ordem de R$ 279 bilhões na economia brasileira, por meio de empréstimos, financiamentos, repasses e pagamentos de benefícios sociais.

Para o presidente da CAIXA, Jorge Hereda, a expansão do crédito registrado no trimestre foi fator preponderante para o resultado da instituição. “Foi o crescimento do crédito com qualidade que permitiu à CAIXA alcançar esses resultados”, afirma Hereda. O presidente destaca, também, que os números refletem a crescente importância da instituição para o desenvolvimento sócio-econômico do País e seu foco, como banco público, na busca pela melhoria das condições de vida da sociedade.

Em setembro, a CAIXA administrava cerca de R$ 1 trilhão em ativos, sendo R$ 507 bilhões de ativos próprios, superando uma marca histórica e se consolidando como um dos maiores bancos do País. Além dos recursos próprios, a Instituição é responsável pela administração de mais R$ 490,5 bilhões, destacando-se R$ 280,9 bilhões referentes ao FGTS e R$ 149,6 bilhões em fundos de investimento.

No terceiro trimestre, a CAIXA manteve forte o ritmo de crescimento das operações de crédito. A carteira total encerrou o mês de setembro com saldo de R$ 227 bilhões, evolução de 39,5% em 12 meses, superior ao mercado, que evoluiu 19,6% no mesmo período. Foram destaques o crédito habitacional e o crédito Pessoa Jurídica, com evolução de 44,2% e 39,3%, respectivamente, em 12 meses.

O patrimônio líquido consolidado atingiu R$ 18 bilhões ao final de setembro, aumento de 10,3% em 12 meses, enquanto o retorno sobre o patrimônio líquido médio alcançou 31,7%, no trimestre. No período, o Índice de Basiléia da CAIXA atingiu 13,5%, superior aos 11% mínimos exigidos pelo Banco Central do Brasil, enquanto o patrimônio de referência totalizou R$ 37,8 bilhões.

A instituição, já reconhecida como o banco da micro e pequena empresa, ultrapassou neste trimestre a marca de 1 milhão de contas abertas para este segmento. Como referência em taxas de juros competitivos e produtos e serviços diversificados, a CAIXA aumentou em 8,5% sua carteira de clientes, totalizando 56,4 milhões.
 
A ampliação da base de clientes influenciou as receitas de prestação de serviços, as quais totalizaram R$ 3,2 bilhões, no trimestre, um acréscimo de 18% em relação ao mesmo período do ano passado.

Como principal agente de políticas públicas do Governo Federal, a CAIXA foi responsável, apenas no terceiro trimestre, pela distribuição de 43 milhões de benefícios, a título de previdência social, Seguro-Desemprego, Abono Salarial e PIS, e pelo repasse de R$ 837,1 milhões arrecadados pelas loterias. Além disso, a instituição se estruturou para a execução do Programa Nacional de Microcrédito Produtivo e Orientado, lançado pelo Governo Federal.

Crédito comercial avança 32,8% no trimestre e alcança R$ 71,5 bi
No trimestre, o crédito comercial avançou 32,8% em 12 meses, totalizando R$ 71,5 bilhões. O segmento de pessoas físicas somou R$ 33,2 bilhões, evolução de 26,0%, enquanto o de pessoas jurídicas encerrou o trimestre com saldo de R$ 38,3 bilhões, o que representa um crescimento de 39,3% se comparado a setembro de 2010.

No trimestre, a inadimplência total (atrasos superiores a 90 dias) do crédito manteve-se estável em 2,0%. O índice das operações comerciais foi de 3,0% ao final de setembro, redução de 0,2 p.p., enquanto o crédito imobiliário manteve o indicador em 1,7%. A provisão para créditos de liquidação duvidosa continuou estável em 6,3% da carteira em setembro de 2011, mesmo valor verificado em 2010. “Os baixos índices de inadimplência refletem o crescimento com qualidade da carteira, uma das prioridades da Instituição”, afirma o vice-presidente de Controladoria e Riscos, Raphael Rezende Neto.

Operações habitacionais registram expansão de 44,2% em 12 meses
As operações habitacionais registraram saldo de R$ 141,2 bilhões, expansão de 44,2% em 12 meses, sendo que os financiamentos com recursos das cadernetas de poupança – SBPE alcançaram R$ 73,4 bilhões e nas linhas que utilizam recursos do FGTS, a Instituição somou R$ 67,6 bilhões, crescimentos de 43,9% e 45,0%, respectivamente.

De julho a setembro a CAIXA aplicou R$ 22,5 bilhões em habitação, evolução de 3,9% em relação ao mesmo período de 2010. Foram R$ 19,1 bilhões em financiamentos, R$ 2,0 bilhões com subsídios do FGTS e R$ 1,5 milhão em arrendamentos, repasse e consórcios.

As operações com recursos das cadernetas de poupança – SBPE totalizaram R$ 10,4 bilhões e, nas linhas que utilizam recursos do FGTS, a instituição alcançou
R$ 8,6 bilhões, crescimentos de 12,1% e 14,0%, respectivamente.

No ano, foram realizados cerca de 776 mil contratos habitacionais no total de R$ 58 bilhões, dos quais R$ 28,5 bilhões (403 mil contratos) foram aplicados na região sudeste, R$ 11,9 bilhões (179,4 mil) na região sul, R$ 8,8 bilhões (103,2 mil) no nordeste, R$ 6,6 bilhões (73,7 mil) foram destinados para o centro-oeste e R$ 2,3 bilhões (16,4 mil) para a região norte.

Como apoiadora das empresas brasileiras no comércio internacional, a CAIXA realizou transações de operações de câmbio e capital de giro para financiamento à produção e apoio ao comércio exterior brasileiro no valor de R$ 630,8 milhões.

Fonte: Com informações da Assessoria da Caixa Econômica Federal

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