Desoneração de rede de fibra óptica injeta até R$ 18 bi no setor

 O setor de telecomunicações poderá antecipar até 2016 investimentos da ordem de R$ 16 a 18 bilhões com a desoneração de tributos (IPI, PIS/Pasep e Cofins) para a implantação de redes de telecomunicações com suporte para banda larga. A renúncia fiscal de R$ 3,8 bilhões até 2016 está prevista no Decreto 7.921 de 15 de fevereiro de 2013, publicado no Diário Oficial.

Para contar com as desonerações previstas, as empresas devem encaminhar até o dia 30 de junho deste ano seus projetos de investimento em rede, nas áreas previstas no decreto. Segundo o secretário de Telecomunicações do Ministério das Comunicações, Maximiliano Martinhão, os projetos devem ser voltados para a redução das diferenças regionais, a modernização dos padrões de qualidade das redes e à massificação do acesso à banda larga.

Segundo ele, o compartilhamento será levado em consideração como uma prioridade na análise. Martinhão estima em cerca de 15 dias o prazo de análise pelo ministério dos projetos apresentados dentro das especificações do decreto. Além do incentivo aos investimentos em infraestrutura para suportar a banda larga, o decreto também pretende incentivar a indústria nacional ao definir níveis de nacionalização para os equipamentos.

O Regime Especial de Tributação do Programa Nacional de Banda Larga (REPNBL), que integra o plano Brasil Maior, é uma proposta do MiniCom para ampliar a oferta de serviços de banda larga no país e baratear os preços.

Veja a íntegra do Decreto 7921, publicado no Diário Oficial

Leia mais:

Inclusão de 40 milhões da Classe C eleva acesso à internet

Com 85 milhões de acessos à banda larga, meta de cobertura é superada


To top