Estatais investiram R$97,9 bi e têm índice recorde de execução

Nos próximos cinco anos, serão investidos até R$ 133 bilhões em rodovias e ferrovias

 

As empresas estatais federais brasileiras bateram dois recordes em 2012, alcançando o melhor desempenho absoluto da história, com R$ 97,9 bilhões em investimentos, e o mais alto percentual de execução, com 92,7% da dotação para o ano. A execução supera com folga a marca de 86,6% registrada em 2009, recorde até então. Em termos nominais, o investido em 2012 ultrapassa os R$ 94,6 bilhões registrados como recorde em 12 meses, em novembro de 2011.

Para 2013, o orçamento de investimento das estatais será maior do que os R$ 105,6 bilhões em 2012 e atinge R$ 110 bilhões. A Petrobras, por exemplo, se manterá como uma das maiores investidoras em âmbito mundial, a julgar pelo seu plano de investimentos, que prevê a aplicação de US$ 236,5 bilhões entre 2012 e 2016. No ano passado, a empresa realizou R$ 85,9 bilhões em investimentos, alcançando o melhor desempenho entre todas as estatais: 98,1% do seu orçamento de investimentos para o ano (R$ 87,5 bilhões). O crescimento nominal é de 20,5% em relação ao realizado em 2011 (R$ 71,3 bilhões).

Infraestrutura
O Programa de Sustentação do Investimento (PSI), do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), poderá financiar projetos de infraestrutura logística no âmbito do “Programa de Investimentos em Logística: Rodovias e Ferrovias” em 2013. O programa prevê a aplicação de R$ 133 bilhões na reforma e construção de rodovias federais e ferrovias, sendo que cerca de 60% (R$ 79,5 bilhões) serão aplicados em até 5 anos. “Esta é mais uma medida de apoio aos investimentos, que são fundamentais para sustentar um crescimento econômico robusto e sustentável no longo prazo”, avaliou o ministro da Fazenda, Guido Mantega.

O financiamento dos projetos de infraestrutura logística no PSI 2013 terá taxa de juros de 3% ao ano nas operações contratadas no primeiro semestre e de 3,5% ao ano no segundo semestre. O prazo de financiamento é de até 20 anos com carência de até 36 meses.

 

Informações do Palácio do Planalto

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