truculência

Eunício ameaça usar polícia e retoma mesa diretora “na marra”

Eunício ameaça usar polícia e retoma mesa diretora “na marra”

Foto: Alessandro Dantas

Revista Fórum

O presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), retomou “na marra” sua cadeira na mesa diretora e deu início ao procedimento de votação da reforma trabalhista. A sessão estava suspensa desde a manhã desta terça-feira (11), quando 5 senadoras da oposição ocuparam a mesa com o intuito de barrar a votação e fazer uma discussão maior em torno do projeto que deve retirar direitos trabalhistas.

Depois de cortar a luz e os microfones por horas, Eunício voltou ao Senado com um microfone sem fio e ameaçou usar a Polícia Legislativa para retomar a sessão. Um bate boca se iniciou, ele retomou sua cadeira mas, mesmo assim, deu início a parte em que os partidos dão os encaminhamentos de voto.

Há, neste momento, 50 senadores no plenário. Para que a reforma seja aprovada e vá para sanção presidencial, é preciso, no mínimo, 26 votos.

PSDB, DEM, PR, PP e PTB encaminharam voto favorável à reforma trabalhista. PDT e Rede encaminharam voto contrário. PT, PSB PCdoB, PPS, PRB, PSC e Podemos não orientaram bancada sobre votação.

Em sua intervenção, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), uma das que ocupou a mesa diretora mais cedo, classificou a votação da matéria como “vergonhosa”.

“A maioria aqui é empresário ou da aristocracia do serviço público. Quantos aqui passaram fome? Quantos sacolejaram 40, 50 minutos para ir trabalhar?”, questionou.

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