Fim do financiamento privado será novo começo para a política, diz Ângela

Fim do financiamento privado será novo começo para a política, diz Ângela

Ângela: a política precisa ser, acima de tudo, limpa, transparente, para que represente o eleitor e os anseios da sociedade brasileiraA decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), na última semana, de proibir as doações de empresas à partidos e candidatos a cargos eletivos, é um recomeço para a política brasileira. Essa é a opinião da senadora Ângela Portela (PT-RR), que vê a vitória no STF como uma das mais importantes para a moralização das campanhas eleitorais no País.

“Trata-se, sem dúvida, de um recomeço para a política brasileira, uma política que precisa ser menos cara, mais igual; uma política que precisa ser, acima de tudo, limpa, transparente, para que represente o eleitor e os anseios da sociedade brasileira, do povo brasileiro”, disse a parlamentar, nesta segunda-feira (21), da tribuna do Senado.

A parlamentar acredita que manter o financiamento privado seria um retrocesso para o Brasil, já que as doações de empresas às campanhas eleitorais são o ponto focal das investigações da Operação Lava Jato.

A decisão do STF sobre o tema foi proferida no dia 17, quando oito ministros da corte votaram contra a doação de empresas, sendo que apenas três autoridades se manifestaram a favor dessa prática. “Muito me impressionou o voto da ministra Cármen Lúcia, ao considerar o financiamento privado como um elemento perturbador à igualdade entre os candidatos. Afinal, todo o poder emana do povo, e não das empresas e dos interesses privados”, afirmou Ângela.

Pessoa com deficiência

Também da tribuna do Senado, a parlamentar aproveitou que hoje é o Dia Nacional da Pessoa com Deficiência para parabenizar o colega de partido, senador Paulo Paim (RS). Ele é o autor do Estatuto da Pessoa com Deficiência, que prevê ações de inclusão em áreas como saúde, educação, acessibilidade e trabalho.

“Parabéns, senador Paulo Paim, por isso e por tantas outras lutas que vossa excelência tem aqui no Senado Federal, que visam à inclusão das pessoas mais vulneráveis, daqueles que precisam de políticos comprometidos com eles”, disse a senadora.

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