Governo buscará reequilíbrio fiscal para atrair investimento em 2016, diz Dilma

Governo buscará reequilíbrio fiscal para atrair investimento em 2016, diz Dilma

Presidenta Dilma Rousseff destacou que a CPMF, além de ajudar o governo a recompor as receitas, também é uma questão de saúde públicaEm 2016, o governo vai buscar o reequilíbrio fiscal, a aprovação de medidas tributárias no Congresso e a atração de investimentos em infraestrutura.  A s metas para o ano foram desenhadas pela presidenta Dilma Rousseff nessa quinta-feira (7), durante café da manhã com jornalistas que tradicionalmente acompanham o Palácio do Planalto.

Todas as ações, segundo a presidenta, visam à reversão da desaceleração da economia para que, neste ano, o desempenho econômico seja melhor do que em 2015. Ela ainda declarou que o governo fará “de tudo” para garantir o superávit primário de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB), conforme previsto no Orçamento.

“A estabilidade macroeconômica tem como componente fundamental o reequilíbrio fiscal do País, a volta do crescimento (…) e, a curto prazo, nós temos de aprovar medidas provisórias tributárias que estão no Congresso”, disse. “Enfrentar o reequilíbrio fiscal impacta também na melhoria das condições da inflação. Nosso objetivo é que a inflação volte o mais rapidamente para o centro da meta, e o mecanismo é o reequilíbrio fiscal. Vamos fazer de tudo para perseguir o superávit de 0,5%”, explicou.

Em relação à aprovação de MPs que tramitam no Congresso, a presidenta ressaltou os textos que tratam da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) e da Desvinculação de Receitas da União (DRU) como alternativas para ajudar na recuperação da economia.

Saúde pública

A presidenta destacou que, além de ajudar o governo a recompor as receitas, a CPMF também é uma questão de saúde pública.

“Não é questão só de reequilíbrio fiscal, mas também é questão de saúde pública. Aprovar a CPMF pode ajudar a resolver o problema da saúde pública no País. É visível que estados e municípios precisam desse recurso”, enfatizou.

Ela também afirmou que o País precisará “encarar”, em 2016, o tema da reforma da Previdência e lembrou que a expectativa de vida vem crescendo no País. “A base é o diálogo para escutar todos os segmentos, mas tendo a clareza que temos um problema real”, justificou.

Para Dilma, setores oposicionistas deveriam apoiar medidas de interesse do Brasil, acima de questões partidárias. “A oposição tem de ter o mínimo de comprometimento com o País.”

Com informações do Portal Brasil e do Blog do Planalto

 

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