Humberto lamenta os que miram contra o PT e prejudicam o Brasil

No balanço do PAC 2, senador cita os “interesses mesquinhos” que não veem progresso no País.


Humberto: “na sua falta de visão, jogam para
acertar o PT, mas atingem o próprio Brasil”
(Agência Senado) 

Com 82,3% das obras concluídas, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) apresenta “resultados extremamente satisfatórios” e demonstra “a grande capacidade gerencial” da presidenta Dilma Rousseff e o empenho da sua equipe em cumprir as metas e o cronograma pré-estabelecidos. A avaliação é do líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), que em pronunciamento ao Plenário nesta quarta-feira (19) apresentou um balanço do andamento do PAC e uma análise da conjuntura econômica.

Ele destacou que o trabalho do governo federal, ainda que realizado em um cenário adverso – “as incertezas econômicas no plano internacional, do qual o Brasil também sente alguns efeitos”—apresenta resultados plenamente favoráveis, com investimentos de mais de R$ 583 bilhões em obras de infraestrutura de energia, logística, social e urbana, entre janeiro de 2011 e dezembro de 2013. “O resultado é 19,4% maior que o obtido no balanço anterior do PAC, provando, ainda, que a execução global das obras coleciona, a cada ano, uma marca ainda melhor”.

Para o senador, as “vozes isoladas” que insistem em desacreditar o Brasil, a despeito de tantas boas notícias, são movidas por “interesses mesquinhos e eleitoreiros” que miram no PT, mas atingem o próprio Brasil. “Reitero a minha profunda estranheza em relação àqueles que insistem em criticar o Brasil, atentar contra a sua economia e buscar disseminar uma crise de confiança contra a nossa solidez. Talvez, movidos por interesses político-eleitorais menores, esses setores, na sua falta de visão, jogam para acertar o PT, mas atingem o próprio Brasil”, lamentou o líder.

O senador fez questão de apresentar números que comprovam a robustez dos investimentos que vêm sendo realizados. Nove rodovias em construção, com extensão de 7,5 mil quilômetros, onde foram aplicados R$43 bilhões. Outros R$ 55 bilhões investidos em portos de 15 estados, além da concessão de portos públicos, autorização para portos privados e mais planos de dragagem. “Para a área de mobilidade urbana, que o Governo Federal elegeu como uma necessidade urgente para melhorar a vida de nossa população, foram destinados mais 84 bilhões, que servem a metrôs, VLTs, corredores de ônibus e obras de navegabilidade”, relatou Humberto.

Dentro do PAC 2, ele citou ainda o programa de ferrovias (10 novas em construção, com 12 mil quilômetros de extensão, totalizando um investimento de R$ 91 bilhões), a ampliação de aeroportos (investimentos de R$35 bilhões) e na área de petróleo e gás, onde a soma dos recursos destinados já alcança R$188 bilhões. Humberto também destacou a transposição do Rio São Francisco, que vai beneficiar mais de 12 milhões de pessoas.

Humberto enfatizou a evolução registrada no setor de energia e transmissão. “É cômico observar os representantes do governo do apagão, do racionamento, da gestão que jogou o Brasil às escuras virem agora comemorar qualquer falha, humana ou natural, que ocorra nas nossas linhas de transmissão”, afirmou, referindo-se ao caos energético enfrentado pelo País durante os oito anos de governo do PSDB. “São advogados de um período em que fomos forçados a cortar em 20% o consumo de energia elétrica e em que o Tesouro público levou um prejuízo de quase R$50 bilhões, segundo os dados do Tribunal de Contas da União”.

Ele lembra que os governos do PT têm sabido enfrentar os anos de descaso, trabalhando para recuperar o sistema e para estruturar o País, “para fazer face às demandas aceleradas de crescimento”. O senador destacou a realização de investimentos da ordem de R$186 bilhões em energia elétrica, “o que nos levou a acrescentar, na área de geração, mais de nove mil megawatts à capacidade instalada e, em transmissão, a agregar mais 20 mil quilômetros à rede do País”.

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