Humberto: oposição tem pânico de olhar no retrovisor

Para líder, tucanos evitam comparar Brasil de hoje com o do passado

Humberto: oposição tem pânico de olhar no retrovisor

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Humberto: PSDB tem medo de seu
passado

As críticas dos oposicionistas às peças publicitárias do Partido dos Trabalhadores, na avaliação do líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), revelam o “pavor de comparações”. A constatação foi feita em discurso no plenário do Senado na tarde desta segunda-feira (2), quando Humberto comparou os resultados das gestões PT e PSDB. “Eles não gostam do que veem quando apontamos o retrovisor, porque vem à tona todo o legado de miséria, de pobreza, de estagnação econômica, de desemprego, de preços altos e de arrocho salarial que nos deixaram”, afirmou.

Em posse de levantamentos organizados pelo Banco Central, o líder petista observou que o Brasil jamais teve um período de inflação tão controlada. O PSDB, que adora envenenar o debate econômico, registrou no governo de Fernando Henrique Cardoso altas superiores a 200% no preço das passagens de ônibus, do gás, da luz, do telefone, da gasolina para os trabalhadores. Nos três primeiros anos do governo Dilma, esse aumento foi de aproximadamente 11%.

“É isso que a oposição não quer que seja lembrado. É isso que eles chamam de propaganda do medo. E como não ter medo de um passado como esse?”, questionou Humberto Costa. “Fica evidente que o medo dos nossos adversários, a crise de pânico, começa com a comparação entre o Brasil de hoje e o Brasil de ontem. Se desesperam quando nós mostramos à população o currículo de governo deles”, completou.

Comparações

O senador listou uma série de comparações entre as administrações tucanas e petistas pela prioridade de investimento. Recordou que, durante o governo do PSDB, o dinheiro público era gasto para financiar bancos, pagar juros da dívida externa ao Fundo Monetário Internacional (FMI) e emprestar a empresas que queriam comprar o patrimônio dos brasileiros colocado à privatização. Lógica invertida na administração petista, que priorizou o desenvolvimento econômico com inclusão, a partir da criação do Bolsa Família,Brasil sem Miséria, Pronatec, Minha Casa Minha Vida e Mais Médicos. “Com Lula e Dilma, o dinheiro público passou a ser dirigido a quem realmente precisa dele: à nossa população”, frisou Humberto.

Na gestão do PSDB, a desigualdade no Brasil foi reduzida em apenas 2%, ao passo que, nos governos do PT, esse índice foi multiplicado por cinco. E 36 milhões de brasileiros saíram da extrema pobreza e outros 42 milhões de cidadãos alcançaram a classe média – segmento que hoje representa mais da metade da nossa população.

Em 2002, último ano do governo FHC, o salário mínimo era de R$ 200; hoje, 12 anos depois, ele está em R$ 724,00. “A oposição diz que faz e acontece. Mas, quando foi governo, o PSDB aumentou o salário mínimo em somente 29,8%. Com Lula e Dilma, o salário mínimo cresceu como nunca, chegando a um aumento real de 72%, injetando mais de 30 bilhões de reais na nossa economia para fazê-la crescer”, comentou Humberto.

Remontando a recente discussão sobre o reajuste da tabela do imposto de renda, anunciada pela presidenta Dilma, Humberto Costa ressaltou que a mesma oposição que queria impedir a aprovação dos 4,5% previstos na lei, “alegando que era pouco”; impôs seis anos de reajuste zero à tabela, gerando uma perda superior a 30% para os trabalhadores frente à inflação. “A bondade da oposição foi obrigar as pessoas físicas neste país a pagarem mais impostos”, concluiu.

Segundo Humberto, ao olhar as muitas injustiças reparadas nesses últimos 12 anos pelo governo do PT é compreensível o “incomodo” dos adversários. Mas mesmo que eles tentem jogar para debaixo do tapete o Brasil do passado, os brasileiros têm memória e sabem fazer um “julgamento equilibrado”.

Catharine Rocha

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