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Nascido em João Pessoa, capital da Paraíba, Luiz Lindbergh Farias Filho é filho da professora universitária Ana Maria Nóbrega Farias e do médico e professor universitário Luiz Lindbergh Farias. Em 1987, com 18 anos, ingressou na faculdade de Medicina da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), época em que começou sua trajetória política, como militante do PCdoB.
Após mudar-se para o Rio de Janeiro, em 1991, Lindbergh ingressou na União Nacional dos Estudantes (UNE) como secretário geral. No ano seguinte assumiu a presidência da entidade, liderando o movimento dos cara-pintada, que levou ao impeachment do então presidente da República Fernando Collor de Mello.
Em 1994, aos 24 anos, foi eleito deputado federal pelo PCdoB e, por seu desempenho no mandato, recebeu nota 10 do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP). Em 1996, é eleito presidente nacional da União da Juventude Socialista (UJS). Aderiu ao trotskismo em 1997 e ingressou no Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU).
Na Câmara dos Deputados, destacou-se na articulação das manifestações contra a privatização da Companhia Vale do Rio Doce e do Sistema Telebrás. Na venda da Vale, Lindbergh participou do protesto em frente à Bolsa de Valores do Rio de Janeiro. No leilão das telefônicas, enfrentou a polícia na passeata.
Em 1998, Lindbergh tentou se reeleger deputado federal, sem sucesso. Mesmo obtendo 73 mil votos, não conseguiu uma vaga na Câmara porque o PSTU – legenda pela qual concorreu – não atingiu coeficiente eleitoral. Pelo mesmo motivo, em 2000 não pôde assumir o cargo de vereador, embora fosse o quarto mais votado do Rio de Janeiro, com 47 mil votos.
A convite de do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, decidiu então, em 2001, filiar-se ao Partido dos Trabalhadores (PT). E nas eleições de 2002, elegeu-se deputado federal com 83 mil votos. Dois anos depois disputou a prefeitura de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Tornou-se prefeito, com 65% dos votos, e foi reeleito, em 2008, permanecendo no cargo até 2010.
No dia 3 de outubro de 2010, Lindbergh Farias foi eleito senador pelo Rio de Janeiro, ficando em 1° lugar. No Senado Federal, destacou-se em debates sobre os direitos da pessoa com deficiência e nas discussões sobre as regras de partilha dos royalties do petróleo – motivo pelo qual escreveu o livro “Royalties do Petróleo: As Regras do Jogo”, publicado em 2011 pela editora Agir.
No Senado, foi presidente da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e líder da Oposição. Em junho de 2017, assumiu a liderança da Bancada do PT na Casa.
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