Sem provas, perseguição a Lula tem objetivo político

Sem provas, perseguição a Lula tem objetivo político

Charge: Aroeira

Fernado Rosa
16 de dezembro de 2016 | 11:35h

A “República de Curitiba” e a mídia golpista intensificaram a perseguição ao ex-presidente Lula nesta semana para tentar inviabilizar sua candidatura futura. Depois de várias acusações desmentidas, requentaram “novas” denúncias sem fundamento e sem provas. “Foi sair pesquisa mostrando que Lula tem preferência do povo para presidência que já foi indiciado e denunciado de novo”, alertou a senadora Gleisi Hoffman em seu Twitter. “Haja ativismo judicial!”, sentenciou ela. 

“Lula e seus advogados têm sido alvo de diversas medidas arbitrárias e ilegais praticadas na Lava Jato desde março de 2016”, denuncia o perfil “A verdade de Lula” no Facebook. As novas acusações dizem que Lula seria dono do terreno onde deveria ser construído o Instituto Lula e de que teria feito “lobby” para a compra dos jatos suecos Gripen. As invencionices desta semana somam-se às acusações anteriores, já totalmente desqualificadas, de que Lula seria dono do apartamento triplex do Guarujá e também do sítio de Atibaia.  

O atropelo da “Operação Lava Jato” e a pressão da mídia tentam compensar o fiasco da “espetaculosa” denúncia feita com uso de PowerPoint, realizada em 16 de setembro, em rede nacional. Após ouvir 23 testemunhas selecionadas pelo próprio Ministério Público Federal, e questionadas em audiência com o juiz Sérgio Moro, nenhuma delas confirmou a acusação formulada contra Lula. Ontem, 15, os advogados de Lula  protocoloram ação de reparação por danos morais contra o procurador da República Deltan Martinazzo Dallagnol, no valor de R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais). 

As acusações contra Lula evidenciam a prática de “lawfare”, método adotado para deslegitimar ou incapacitar um inimigo, alertam os advogados de Lula, que levaram a denúncia ao fórum da ONU. “A operação ‘lava jato’ representa um típico exemplo de lawfare, no seu sentido mais amplo e atual”, de acordo com os advogados. “Trata-se da utilização de meios judiciais frívolos, com aparência de legalidade para cooptação da opinião pública, com o inegável objetivo de neutralizar o inimigo eleito – Lula”, afirmam os advogados.

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