Número de mestres e doutores no mercado dobra em dez anos

Entre os programas de estímulo está o Ciência sem Fronteiras, criado para incentivar o desenvolvimento da ciência e da tecnologia no Brasil.

O número de profissionais com títulos de pós-graduação cresceu próximo de 100% no Brasil nos últimos dez anos. Em 2002, o País contava com 23,4 mil mestres e 6,8 mil doutores. Neste ano, devem se formar 41,3 mil mestres e 13,3 mil doutores.

Esse crescimento pode ser atribuído ao estímulo à pós-graduação em todas as áreas do conhecimento, com o aumento na oferta de bolsas de estudos. Entre os programas de estímulo está o Ciência sem Fronteiras, implementado pelos ministérios da Educação e da Ciência, Tecnologia e Inovação. Criado para incentivar o desenvolvimento da ciência e da tecnologia no Brasil, o programa promove o intercâmbio de estudantes de graduação e de pós-graduação e a mobilidade internacional de estudantes e pesquisadores.

O Ciência sem Fronteiras prevê a oferta de aproximadamente 75 mil bolsas em quatro anos, nas modalidades graduação-sanduíche, educação profissional e tecnológica e pós-graduação (doutorado-sanduíche, doutorado pleno e pós-doutorado). Um dos países com intercâmbio consolidado é a Alemanha. Já foi firmado plano de trabalho para estreitar a parceria, a partir da concessão de bolsas a brasileiros, desde graduação-sanduíche até o pós-doutorado, para estudos e pesquisas naquele país. Também foi assinada carta de intenções com a Fundação Alexander von Humboldt (AvH) e firmado novo acordo de cooperação com o Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico (Daad), que pretende oferecer mais de três mil bolsas nas modalidades graduação-sanduíche, doutorado pleno, doutorado-sanduíche e pós-doutorado.

Países como Bélgica e Finlândia também já firmaram memorandos que preveem cooperação e intercâmbio de estudantes e pesquisadores; organização de seminários, simpósios e demais eventos na área de ciência e tecnologia; troca de informações de políticas e estratégias conjuntas em pesquisa e desenvolvimento e acesso às instalações e recursos. Itália, Canadá e França também têm parceria com o Ciência sem Fronteiras.

MEC

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