Lula inocente

Bancada convoca: ocupar o Brasil em defesa do Lula

"Trata-se de um processo sem provas, baseada em teses ridículas, para manter o golpe continuado e tentar impedir Lula de ser canditato", alerta o senador Lindbergh Farias
Bancada convoca: ocupar o Brasil em defesa do Lula

Foto: Paulo Pinto

“Quem achou que é o fim do Lula, vai quebrar a cara, porque na política só quem tem o direito de decretar meu fim é o povo brasileiro” afirmou o ex-presidente durante entrevista concedida na sede do PT, em São Paulo. Falando para uma audiência online de mais de 12 milhões de pessoas, Lula anunciou sua candidatura a pré-candidato pelo partido nas próximas eleições. Em resposta a decisão do juiz Sergio Moro, divulgada ontem, Lula advertiu que a condenação é uma tentativa de tirá-lo do jogo político.

Abrindo a entrevista, o advogado Cristiano Zanin denunciou que o Ministério Público “não só não tem provas contra Lula, como despreza as provas da defesa”, citando os documentos apresentadas pela defesa e as 73 testemunhas ouvidas. Segundo Zanin, dos 962 parágrafos da sentença de Moro, apenas 5 deles são dedicados à defesa do presidente Lula. O advogado de Lula informou que a defesa vai interpor recurso contra a decisão.

[blockquote align=”none” author=”Senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), presidente nacional do PT”] “Não vamos ficar quietos vendo povo passar fome”[/blockquote]

Os senadores Lindbergh Farias (PT-RJ), Humberto Costa (PT-PE), Gleisi Hoffmann (PT-PR), Paulo Rocha(PT-PA) e José Pimental (PT-CE) participam do evento. O senador Lindbergh reafirmou a denúncia sobre o caráter político da condenação e convocou a militância à defender Lula e a democracia. “Trata-se de um processo sem provas, baseada em teses ridículas, para manter o golpe continuado e tentar impedir Lula de ser canditato”.

Acusando o juiz Sergio Moro de ser instrumento de quem quer destruir a democracia, a senadora Gleisi disse que a sentença, sem provas, é covarde. “Vamos ocupar o Brasil contra essa condenação, em defesa do Lula”, disse a senadora e presidente do PT. “Não vamos ficar quietos vendo povo passar fome”, advertiu Gleisi, convocando o partido à luta nas ruas do país.

 

A entrevista foi acompanhada por deputados, senadores e lideranças do PT e de movimentos sociais. Lideranças como Fernando Haddad, Miguel Rossetto, o presidente da CUT, Vagner Freitas, o líder do MTST Guilherme Boulos, a presidenta da UNE, Marianna Dias, além do escritor Raduan Nassar, estiveram presentes prestando solidariedade a Lula.

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