Paim defende política de reajuste do salário mínimo

Senador diz que existe movimento orquestrado para acabar com a correção

Paim defende política de reajuste do salário mínimo

“Os argumentos de que a política poderia trazer
inflação são fajutos”

Autor do relatório que serviu de base para a política de correção do salário mínimo que está em vigor até hoje, o senador Paulo Paim (PT-RS) rechaçou as alegações de economistas e comentaristas que asseguram que a fórmula, cuja a base é a inflação e a variação do Produto Interno Bruto (PIB), pode trazer inflação. “São argumentos fajutos, sem sentido”, classificou.

O senador lembrou que esse é o sistema que mais deu certo no País e demonstrou sua satisfação com o discurso de Dilma Rousseff. No útlimo dia 1º de maio, a presidenta garantiu a manutenção da mesma política que garantiu, desde a sua implementação, a elevação do salário mínimo de US$60 para US$350.

A política de salário mínimo em vigor determina que o piso nacional seja reajustado anualmente pelo Índice Nacional de Preço ao Consumidor (INPC) mais a variação do PIB (Produto Interno Bruto), de dois anos atrás.

“No dia de ontem, terça-feira, dia 6, a Câmara aprovou requerimento de urgência para projetos de leis que tratem do prolongamento da lei do salário mínimo até 2019”, comemorou. Os projetos agora serão votados no plenário.

Paim lembrou que o relatório que ele apresentou estende a regra para aposentados e pensionistas, proposta que já foi aprovada na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) e agora tramita na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. “Se o da Câmara for aprovado primeiro, não haverá problema nenhum. Vamos aprovar o que chegar primeiro ao plenário das duas Casas”, prometeu”.

Giselle Chassot
 

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