Brasil reduz para 1% o número de crianças vivendo na extrema pobreza

Integração de políticas sociais e educacionais permitiu ao Brasil reduzir de 10% para 1% o número de crianças com até 15 anos que vivem na extrema pobreza“Quando eu considero as mudanças ocorridas no Brasil nos últimos 15 anos, dou-me conta do quanto nós alcançamos”. A reflexão é do ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, durante a sessão plenária do Fórum Mundial de Educação, em Incheon (Coreia do Sul).

O fórum, com início nessa terça-feira (19) e duração de três dias, é promovido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco). Para autoridades e representantes de governo de 180 países, Janine afirmou que foi a integração de políticas sociais e educacionais que permitiu ao Brasil reduzir de 10% para 1% o número de crianças com até 15 anos que vivem na extrema pobreza. O ministro citou o êxito de programas modelo como o Bolsa Família e o Brasil sem Miséria.

Entusiasmado com a redução da pobreza extrema de crianças e jovens que os programas foram capaz de promover, o ministro lembrou que, em apenas dois anos, o número de crianças vivendo em extrema pobreza caiu de 6% para1%. E deixou claro que é possível atacar o problema de frente e pediu a atenção de todos os países para enfrentar o problema com determinação.

De acordo com o ministro, os programas sociais do País não devem ser encarados como despesa. “Regar uma planta, dedicando a ela não apenas água, mas também nosso cuidado e atenção, nunca é uma despesa”, observou. “Nós sabemos que esta planta crescerá e nos concederá bons frutos. Eu acredito que é possível olhar para estes programas sociais como investimentos sob diversos significados”.

O ministro reafirmou o compromisso do governo federal de estimular o desenvolvimento do País pela educação. “Criamos escolas de tempo integral, criamos novos currículos, construímos escolas e ginásios. Nós não ficamos esperando por estas famílias. Em verdade, nós ativamente procuramos por elas”, afirmou Janine, referindo ao trabalho de mapeamento do governo para localizar a parcela de famílias cujos filhos ainda estão fora da escola.

Na sessão, que contou com a presença de outros 23 ministros de diversos países, foram discutidas as propostas para a educação no futuro.

Intercâmbio

Assim como na terça-feira, 19, Brasil e Coreia do Sul reiteraram a intenção de reforçar o intercâmbio de estudantes entre os países. Em encontro bilateral, Janine Ribeiro e o vice-primeiro ministro sul-coreano, Hwang Woo-yea, discutiram formas de os professores das duas nações trocarem experiências.

A gestão da educação sul-coreana foi lembrada por Janine Ribeiro como exemplo para o mundo. Depois que passou a investir fortemente na área, o país asiático superou as dificuldades do passado. À tarde, o ministro reuniu-se com o diretor da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), Andreas Schleicher. Na segunda plenária do dia seria realizada exposição sobre os avanços na Coréia do Sul fomentados pelos investimentos em educação.

Com informações do MEC e do Portal Brasil

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