Nível da ocupação cai, mas rendimento e trabalho com carteira assinada sobem

Número de trabalhadores com carteira assinada chegou a 78,2%O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quinta-feira (7) que a taxa de desocupação no Brasil foi estimada em 7,9% no primeiro trimestre deste ano, acima da taxa verificada desde o primeiro trimestre de 2013. Mas antes que analistas tracem seus diagnósticos negativos e a oposição comemore uma situação que é de momento, o mesmo instituto revela algo que tende a desaparecer na mídia: o número de empregados com carteira de trabalho aumentou no primeiro trimestre deste ano, chegando a 78,2% ante 77,7% do primeiro trimestre do ano passado. Além disso, o rendimento médio real dos trabalhadores ficou em R$ 1.840,00, alta de 0,8% em relação ao trimestre anterior.

Pela primeira vez a Pesquisa Nacional por Amostra por Domicílios Contínua (PNAD) trouxe informações completas sobre o mercado de trabalho no Brasil para grandes regiões e unidades da federação. A maior taxa de desocupação foi verificada na região Nordeste (9,6%) e a menor no Sul (5,1%). O Rio Grande do Norte teve a maior taxa do trimestre, 11,5% e Santa Catarina, a menor, com 3,9%. A população ocupada foi estimada em 92,023 milhões de trabalhadores, com uma queda de 0,9% em relação ao trimestre anterior e 0,8% em relação a igual período de 2014.

Vale notar que no primeiro trimestre deste ano 789,2% dos empregados no setor privado tinham carteira de trabalho assinada e esse resultado foi 0,5 ponto percentual acima do verificado no primeiro trimestre de 2014, quando a taxa foi de 77,7%. Em relação ao rendimento real dos trabalhadores, o valor ficou em R$ 1.840,00. Esse resultado foi 0,8% maior que o apurado no trimestre anterior, ou seja, o quatro trimestre de 2014. A massa de rendimento dos trabalhadores ocupados correspondeu a R$ 163,8 bilhões.

Com informações do IBGE

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