Wellington reforça desempenho positivo do País e defende austeridade


Wellington reafirma que o “pessimismo” em relação ao País foi derrotado e elogia programa de concessões do Governo. 

 

 

“Em ano eleitoral é quando mais se precisa de
entendimento para aprovar matérias. Sem
consenso, fica muito difícil”

O balanço das ações de governo e da conjuntura apresentado pela presidenta Dilma Rousseff em sua mensagem ao Congresso Nacional, nesta segunda-feira (3), demonstra claramente “que o pessimismo foi derrotado”, avalia o líder do PT no Senado, Wellington Dias (PI). “Ao longo de todo o ano de 2013, setores da oposição tentaram amplificar esse pessimismo, construíram um verdadeiro mau agouro, alardeando que no final do ano a inflação estaria descontrolada, que o câmbio estaria desequilibrado, que o desemprego iria avançar e o crescimento do PIB seria negativo. Nada disso aconteceu”, afirmou o senador.

 

Para o líder, essa é uma demonstração do acerto das medidas que vêm sendo adotada pelo Governo Federal na área econômica. “O Brasil fez provavelmente a mais completa construção e aprovação de marcos regulatórios, o que favorece o investimento público e, principalmente, estimula o investimento privado”, lembra Wellington. Ele destaca as áreas de portos, aeroportos e ferrovias, beneficiados pelo programa de concessões e parcerias do governo, e as hidrelétricas.

 

Essa foi uma das razões para que em 2013 o País tivesse voltado a crescer. Para Wellington, esse movimento deve prosseguir em 2014. “Se com a crise internacional nós conseguimos gerar 1,1 milhão de empregos no Brasil, no ano passado, acredito que vamos conseguir ultrapassar esse patamar, este ano”, avalia. “Eu comungo do otimismo da presidenta”, afirmou.

 

Austeridade e exemplo
Para que as boas previsões se cumpram, Wellington alerta para a necessidade de se manter o equilíbrio fiscal e elogiou a postura da presidenta, que vem trabalhando para construir um consenso em torno desse desafio, como no recente pacto firmado com as lideranças das bancadas no Congresso, destacado por ela na mensagem ao legislativo. “E ela dá um exemplo importante, pois diante de um ano eleitoral, ela sendo candidata à reeleição, a presidenta é a primeira a defender o controle dos gastos, a defender a austeridade”, lembrou o senador.

 

Além de ano eleitoral — situação que normalmente “aperta” o calendário legislativo —, 2014 tem ainda a peculiaridade de ser o ano da Copa do Mundo realizada no Brasil, em junho e julho, o que tenderá a reduzir ainda mais o tempo de atividade das duas Casas. Para Wellington, isso significa que há poucas chances de se aprovar matérias polêmicas. “Em ano eleitoral é quando mais se precisa de entendimento para aprovar matérias. Sem consenso, fica muito difícil”.

 

Ele destaca, porém, que há desafios que precisarão ser vencidos pelo Congresso, para garantir o desenvolvimento do País. Para o líder, será preciso um esforço para aprovar o marco regulatório da mineração, que atualmente tramita na Câmara, e para dar uma resposta ao clamor de estados e municípios por uma solução por verbas para a implementação de políticas públicas. “Neste quesito, é fundamental aprovar uma solução para o indexador das dívidas dos estados e aprovar definitivamente as novas regras de cobrança do ICMS no comércio eletrônico. Isso vai ao encontro de todas as iniciativas do governo para acabar com a guerra fiscal”, afirma o senador.

 

Reforma ministerial

Wellington também elogiou a reforma ministerial realizada pela presidenta – os novos titulares da Educação, Saúde, Casa Civil e a Secretaria de Imprensa da Presidência tomaram posse nesta segunda-feira. “A oposição trata da reforma ministerial como se ela tivesse acontecido apenas para a eleição, pela necessidade de desincompatibilizar os ministros que vão concorrer. Mas é fundamental notar que a presidenta escolheu quadros técnicos de grande estatura e com grande capacidade de diálogo. Estou muito otimista com o cenário que vem por aí”, conclui.

 

Cyntia Campos 

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