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20 tragédias nos primeiros dias do “novo” governo Bolsonaro

Em apenas 20 dias, nova gestão já reduziu salário mínimo e indica reforma da Previdência ainda pior que a de Temer
20 tragédias nos primeiros dias do “novo” governo Bolsonaro

Foto: Reprodução

O governo Bolsonaro tem sido desgastante para o povo brasileiro que é muito difícil acreditar que tenha se passado apenas 20 dias. Como é possível tanto recuo e tanto desentendimento em um governo recém-eleito? Como é possível que uma pessoa se preocupe tão pouco com a população de seu país?

As medidas antipovo estão sendo apresentadas desde o primeiro dia e em menos de um mês Jair Bolsonaro e seus bufos deram tantas caneladas que fizemos uma longa lista de vacilos.

Acompanhe:

1. Salário mínimo bem mínimo mesmo

Bolsonaro chegou chegando em suas práticas contra o povo brasileiro. Uma das primeiras medidas adotadas por ele foi dar uma garfada nada saborosa no seu salário mínimo. O reajuste, que estava previsto com aprovação do Congresso Nacional, era para chegar a R$1.006. Jair canetou e o valor ficou em R$ 998.

2. Ministério do Trabalho sem trabalhadores

Um dos anúncios polêmicos de Bolsonaro foi o fim do Ministério do Trabalho. No dia 7 de janeiro ele anunciou o fim da pasta criada há 88 anos afirmando que ela será incorporada a “algum ministério”. É, no mínimo de mau gosto, tal postura quando o Brasil registra 13,5 milhões de desempregados.

3. Corte, corte, corte

Além do Ministério do Trabalho, Bolsonaro deu fim a outras pastas como Cultura, do Esporte, das Cidades e da Integração Racial.

4. Corte, corte, corte (parte 2)

Onyx Lorenzoni, ministro da Casa Civil e porta-voz de notícias bizarras, demitiu tanta gente em sua pasta que faltaram funcionários para demitir.

5. Pra quê liberdade de imprensa, né?

A posse de Jair foi marcada, além da baixa presença internacional que veremos a seguir, também pela falta de respeito com os profissionais de imprensa. Sem banheiro e água, jornalistas relataram muitas restrições no primeiro dia de governo. A história fica ainda mais absurda quando a segurança presidencial afirma que os comunicadores não poderiam fazer movimentos bruscos com o risco de serem “abatidos”. Não havia sequer cadeiras.

6. Emissoras de estimação

Desde sua campanha, Bolsonaro exibiu a todos que seria tendencioso no diálogo com as emissoras. Além de proferir um discurso bizarro de que os veículos oficiais são suas redes sociais, ele tem o apoio de Record TV, SBT e Band. A parceria com os canais é tão íntimo que durante as eleições ele, que fugiu dos debates, deu uma série de entrevistas exclusivas.

7. Porrada até nos apoiadores

Eleitores de Bolsonaro, muitos que viajaram até Brasília para acompanhar a posse, reclamaram da truculência entre os seguranças e do uso de gás de pimenta na cerimônia.

8. Pesadelo dos índios e da Amazônia

No primeiro dia de mandato assinou um retrocesso que pode nos custas longos anos. Ele, numa demonstração de irresponsabilidade sem precedentes proibiu a Funai (Fundação Nacional do Índio) de demarcar áreas indígenas. O trabalho agora será feito pelo Ministério do Agricultura. Bolsonaro, em campanha, também falou de entregar a Amazônia aos Estados Unidos e seus planos preocupam os defensores do meio ambiente.

9. Deu o galinheiro às raposas

Além de dar a demarcação de terras indígenas ao Ministério de Agricultura, conhecido também como Ministério do Agronegócio, Bolsonaro deu a pasta à Tereza Cristina (DEM-RS), chefe da bancada ruralista. O Ministério do Meio Ambiente será comandado por Ricardo Salles, investigado por fraude no ….adivinha? Meio Ambiente. O novo diretor de Serviço Florestal, Valdir Colatto, é a favor da caça e do desmatamento.

10. Ele não quer que você se aposente

As medidas antipovo de Bolsonaro parecem não ter limites. A reforma da Previdência divulgada por Paulo Guedes vai fazer com que o trabalhador se aposente ainda mais tarde e é ainda mais antipopular que a mudança sugerida por Michel Temer.

11. “Recuador” profissional

Embaixada em Israel? Recua. Base americana? Recua. Edital do MEC? Recua. A vida de Bolsonaro em 20 dias de governo parece ser um eterno falar besteira e “desmentir”. Se você der uma procuradinha no Google com os termos “Bolsonaro recua” vai encontrar mais de 100 mil resultados.

12. Armas matam!

Os números mostram, o bom senso também. As armas que Bolsonaro quer liberar vão nos trazer muitos problemas. Aqui listamos algumas coisas: dados sobre o tema e relatos reais de quem conviveu com arma em casa.

13. Abraçado à corrupção

A família Bolsonaro todo estufou bem o peito para atacar Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados. Adivinhe com quem eles andam agora?

14. E o foro privilegiado, hein?

A família Bolsonaro já fez muito discurso contra o foro privilegiado. Agora Flávio pediu o seu para escapar do caso “Cadê Queiroz”. Curioso, não?

15. Explica esse dinheiro, por favor

Flávio, o que pediu foro privilegiado, é acusado pelo seu ex-assessor, motorista e amigo da família Fabrício Queiroz de movimentar R$ 7 milhões em três meses. Ele recebeu também, entre junho e julho de 2017, 48 depósitos suspeitos com o mesmo valor que totalizam R$ 96 mil.

16. Privatizador sem responsabilidade

Com uma irresponsabilidade típica, Bolsonaro fala em privatizar 100 estatais, entre elas a Eletrobras.

17. E a Previdência dos militares? Bolsonaro ficou quietinho

Um rombo significativo da Previdência vêm das pensões militares. Elas custam mais de R$ 30 bilhões aos cofres públicos e Bolsonaro, que vai mexer no seu bolso, não vai fazer nada.

18. Medidas contra pessoas com HIV

Após cortes de aposentadorias de pessoas soropositivas, promovidos por Temer, Jair declarou que quer cancelar mais benefícios.

19. Respeita as monas, os manos, as minas. Respeita todo mundo

No primeiro dia de mandato, Bolsonaro excluiu a população LGBT das políticas públicas, que antes eram citadas nas estruturas de Ministérios e Secretarias Especiais da Presidência.

20. Papelão em Davos

Para fechar com chave de lágrimas esta lista, Bolsonaro decidiu não vai dar entrevistas no Fórum Econômico, em Davos. A postura mostra, além de despreparo, grande covardia por parte de Jair.

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