Está chegando a hora do 6º Congresso Nacional do PT – Marisa Letícia Lula da Silva, em homenagem a ex-primeira-dama. O encontro acontecerá entre os dias 1º e 3 de junho, no Centro de Eventos Brasil 21, em Brasília. E a equipe de comunicação do PT no Senado fará a cobertura completa em texto, áudio e vídeo – com direito ao lançamento oficial do nosso perfil no Instagram.
Durante o evento, será aprovado o regimento interno do partido e a eleição do novo presidente da sigla. As candidaturas à presidência da sigla serão apresentadas no dia do pleito (3). Entre os concorrentes, devem estar a os senadores Lindbergh Farias (RJ) e Gleisi Hoffmann (PR).
Os congressos do partido são reservados às decisões programáticas ou estratégicas de longo prazo, onde são tratados temas como o cenário nacional e internacional, estratégia política e organização partidária. Já os encontros do PT se diferenciam por decidir sobre questões conjunturais de curto e médio prazo.
Após o congresso, é elaborada uma resolução oficial, que tem a função de deliberar sobre a visão do partido nos temas mais importantes do PT, do Brasil e do mundo, orientando os dirigentes e a militância.
Participarão delegados e delegadas escolhidos através do Processo de Eleições Diretas (PED), onde foram eleitos pelo voto direto dos filiados e filiadas. Este ano, serão 600 desses representantes, observando a paridade de gênero e as cotas étnicos-raciais e de juventude, conforme o artigo 22 do Estatuto do PT.
Também estarão presentes, sem direito a voto mas com direito a voz, membros do Diretório Nacional, deputados e deputadas federais, senadores e senadoras, governadores e 10% de representantes da sociedade civil e dos movimentos sociais convidados pela Comissão Executiva Nacional.
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Congressos anteriores
O primeiro Congresso Nacional do PT aconteceu em São Bernardo do Campo (SP), em 1991, e colocou entre as prioridades as lutas e reivindicações de entidades indígenas e negras. Outra definição importante foi a cota de 30% para as mulheres, fruto da luta das mulheres do partido.
O segundo congresso foi em Belo Horizonte (MG), em 1999. Foi nesse evento foi instituído o Processo de Eleições Diretas (PED) do partido.
O 3º Congresso Nacional do PT ocorreu em setembro de 2007, no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo (SP). Resoluções importantes deste evento foram o apoio à descriminalização do aborto e a abertura dos documentos da ditadura – que seria realizada com a Comissão da Verdade instalada pela presidenta Dilma Rousseff, em 2012.
O 4º congresso foi realizado em Brasília (DF) e teve duas fases. A primeira aconteceu em 2010, quando foi aprovada a candidatura da presidenta Dilma Rousseff e de seu programa de governo para as eleições daquele ano. Já a segunda foi feita em 2011, onde um dos grandes pontos do encontro foi a reforma política.
O 5º Congresso também ocorreu em duas fases: a primeira em 2013, em Brasília, e a segunda em 2015, em Salvador (BA). Na “Carta de Salvador”, documento final com as resoluções aprovadas pelo partido, o PT define a necessidade de aprofundar o seu projeto e não ceder às pressões do mercado financeiros. Para o partido, a crise internacional, o fim do ciclo das commodities e a queda na arrecadação acirraram a luta de classes.
Ainda sobre este último congresso, foi definido que os diretórios do PT não poderiam mais receber doações de empresas privadas. Além disso, foi lançada, na época, a ferramenta de arrecadação do partido.