A primeira passagem da data mais importante do calendário nacional após as trevas bolsonaristas marca o resgate do genuíno valor da democracia. Sob o governo Lula, o Dia da Independência volta a ser o símbolo da liberdade, da soberania nacional e da justiça social — princípios depredados pelo governo anterior, apesar de indevidamente repetidos pela manada.
“A democracia é o melhor terreno para plantar e colher direitos”, descreveu o líder do PT no Senado, Fabiano Contarato (ES). “Daí a importância de a gente reforçar que ser cidadão não é apenas viver em sociedade, mas transformar essa sociedade”, completou, para advertir: “O preço de uma democracia é sua eterna vigilância. Por isso que nós temos que, a todo momento, defender contra qualquer ato golpista à nossa democracia”.
Para o senador Humberto Costa (PT-PE), o governo Lula resgatou nas brasileiras e nos brasileiros o orgulho pelo 7 de Setembro. “Mostramos que, sob a liderança de um chefe de Estado comprometido com os valores democráticos, tem sido possível unir e reconstruir o Brasil em paz e olhando para o futuro”, registrou.
No primeiro 7 de setembro do novo governo @LulaOficial, o PT no Senado destaca a volta dos verdadeiros valores fundamentais à nossa democracia. É o Brasil liberto dos ventos da tirania e em busca de união e reconstrução. pic.twitter.com/p7mQQxA06k
— PT no Senado (@PTnoSenado) September 7, 2023
“Retomamos o orgulho de comemorar a independência. A independência do Brasil a gente conquista todos os dias, quando levanta para trabalhar e construir um país mais forte. Quando nossos filhos vão à escola para conquistar o conhecimento. A independência a gente assegura quando tem uma democracia forte. Quando podemos ir às urnas votar livremente para eleger um governo que ame o Brasil, que combata as desigualdades sociais, que defenda os interesses do nosso país”, resumiu o senador.
Na mesma linha, a senadora Teresa Leitão (PT-PE) expressa a sensação de “alma lavada” neste ano. “Temos a grata alegria de comemorar o 7 de Setembro em um governo democrático e popular, que preza pela democracia, pela soberania e pela união”, destacou. “Por isso que esta data deve ser celebrada pensando no futuro, olhando em tanta coisa que ainda temos que fazer para garantir felicidade, condição de vida, emprego, saúde e educação para o nosso povo. Isso é que é celebrar o 7 de Setembro com a alma lavada, pensando no Brasil e no povo brasileiro.”
Contra a mentira e o ódio
O combate às fake news e ao discurso de ódio, principal estratégia do fascismo representado pela extrema direita bolsonarista, foi apontada pelo senador Rogério Carvalho (PT-SE) como ponto central para fortalecer a democracia e a soberania popular. “Defendemos a liberdade de expressão, mas não vamos tolerar a disseminação de mentiras, de ódio e de violência. Viva o Estado Democrático de Direito!”, exclamou.
“A soberania é o poder do povo de decidir os rumos do país por meio do voto e da participação política. Já a democracia é o respeito aos direitos humanos, às instituições republicanas e à pluralidade de ideias. Por isso, sei da importância do presidente Lula para a consolidação da democracia no Brasil, porque ele lidera um governo que promove o desenvolvimento econômico, a inclusão social e a afirmação da soberania nacional”, acrescentou.
O senador Beto Faro (PT-PA) também vê muitos motivos para comemoração, a começar pela escolha soberana da população nas eleições de 2022. “Primeiro, a retomada da democracia, com a vitória do presidente Lula contra o uso da máquina, contra as fake news e restabelecendo o processo de debate com a sociedade”, destacou, citando os Diálogos Amazônicos, evento que há poucas semanas reuniu milhares de pessoas no Pará para discutir soluções para a preservação da floresta, proteção das comunidades e desenvolvimento sustentável da região.
“Ainda tem muita coisa pra gente mudar nesse Brasil. Mas a gente já vê hoje o Bolsa Família atendendo com mais recursos as famílias mais vulneráveis e mais carentes, uma série de políticas sendo retomadas para investimentos na população mais pobre, trazendo de volta os pobres ao orçamento público”, exemplificou. “Portanto, já há o que se comemorar, diferente daquilo que vivemos nesses últimos anos.”
A luta pela independência inclui a permanente mobilização social, como destacou o senador Jaques Wagner (PT-BA), líder do Governo no Senado. “No 7 de Setembro, independente de credo, partidos políticos e ideologia, somos brasileiras e brasileiros comemorando a declaração independência do Brasil.
Mas ela não veio de mão beijada. O povo brasileiro continuou lutando, como lutamos aqui na Bahia, onde morreram muitos, para finalmente concretizar a Independência do Basil na Bahia em 2 de julho de 1823”, frisou.
“É por isso que no 7 de Setembro não falta manifestação popular, por isso o Grito dos Excluídos [atos realizados em todo o país para marcar a passagem da data]. Nosso pessoal dos movimentos sociais vai às ruas para dizer que ainda falta muito pra gente viver num Brasil independente, sem tanto preconceito, sem tanta discriminação, sem tanta desigualdade. Vamos comemorar o 7 de Setembro, mas continuar brigando pra que o Brasil seja um país independente”, enfatizou.
Por sua vez, o senador Paulo Paim (PT-RS) valorizou o povo brasileiro e desejou vida longa à democracia do país, mas sempre com atenção redobrada às ameaças que a rodeiam. “Neste 7 de Setembro, quero olhar diretamente para nossa brava gente brasileira. Vocês são as raízes e o coração pulsante que mantêm viva a alma do nosso país”, declarou.
“A independência não é apenas um capítulo nos livros de história. Ela é uma jornada constante, uma força inabalável em busca da justiça social, de respeito aos direitos humanos e às diversidades, de crescimento e desenvolvimento. É fato que a democracia brasileira está consolidada, mas é preciso estar atento aos ventos da tirania”, alertou.
“Com a democracia se corrigem rumos. Os olhos da esperança se alegram. O Brasil está sendo reconstruído. Vida longa à democracia. Vida longa ao povo brasileiro”, concluiu.