Estudo mostrou que nenhum dos 14 mil estudantes entrevistados avaliou o programa como ruim ou péssimoUm estudo feito pelo DataSenado mostrou que 92% dos bolsistas e ex-beneficiários do Programa Ciência sem Fronteiras estão satisfeitos ou muito satisfeitos com a iniciativa. Ao todo, foram entrevistados 14 mil estudantes. A pesquisa foi feita a pedido da Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática do Senado (CCT).
Para 85% dos entrevistados, a experiência de estudar no exterior foi ótima. Outros 12% avaliaram a experiência como boa. Nenhum entrevistado falou que o programa é ruim ou péssimo. Dos participantes da pesquisa, 68% afirmaram ter tido a oportunidade de repassar o conhecimento obtido no exterior a colegas e professores; 25% disseram que não tiveram essa chance.
O Ciência sem Fronteiras busca promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional. Além disso, busca atrair pesquisadores do exterior que queiram se fixar no Brasil ou estabelecer parcerias com os pesquisadores brasileiros nas áreas prioritárias definidas no programa.
Todos os objetivos da iniciativa, lançada em 2011, foram cumpridos. Até 2014, 101,4 mil graduandos e pós-graduandos foram contemplados com bolsas de estudo no exterior. Foram concedidas 3,6 mil bolsas em 2011, 16,2 mil em 2012, 39,1 mil em 2013 e 42,2 mil em 2014.
Ao todo, são mais de 30 países de destino, com bolsas em cerca de 15 áreas prioritárias de desenvolvimento para o Brasil, tais como engenharia, saúde e tecnologia. Os números mostram que 32,6 mil bolsistas brasileiros realizaram intercâmbio através do Ciência sem Fronteiras nos Estados Unidos, mais de 11 mil estudantes foram para o Reino Unido e outros oito mil alunos estudaram em universidades do Canadá.
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