País bate recorde histórico no número de visitantes estrangeiros, mesmo com as crises internacionais, e está se consolidando como um destino turístico aos olhos do mundo.
A Argentina é o principal emissor de turistas |
Um recorde histórico foi comemorado na manhã desta quinta-feira (5) no Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro. O Brasil alcançou a marcar de 6 milhões de visitantes estrangeiros, rompendo a barreira dos 5 milhões de turistas internacionais anuais registrados pelo País desde 2005.
“Estamos batendo um recorde histórico no número de visitantes estrangeiros no País, mesmo com as crises internacionais, o Brasil está se consolidando como um destino turístico aos olhos do mundo”, comemora Flávio Dino, presidente da Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo) – órgão responsável pela promoção do Brasil no exterior.
Para celebrar o novo recorde, a Embratur organizou uma pequena ação promocional. A turista número 6 milhões teve o nome divulgado nas telas espalhadas pela área do desembarque e nas esteiras de devolução de bagagens. A advogada argentina Nadia Panis (30 anos), que desembarcou em voo proveniente de Buenos Aires, por volta das 10h também ganhou brigadeiros, um diploma e uma viagem a Búzios, na Região dos Lagos, balneário fluminense muito visitado por argentinos.
“Somos sete amigas. Viemos ao Brasil com uma delas, que fez aniversário ontem, porque queríamos ver o Cristo Redentor. É minha primeira vez no país e vou ficar quatro dias”, contou Nadia.
A Argentina é o principal emissor de turistas para o Brasil, respondendo por cerca de 30% das pessoas que desembarcam no País. Dos 5,7 milhões de turistas internacionais que chegaram ao Brasil em 2012, 1,6 milhão eram argentinos. “Vamos continuar crescendo, com a Copa do Mundo no ano que vem, devemos chegar perto de 7 milhões de turistas estrangeiros. É um crescimento de 5,1 milhões para 7 milhões, em três anos, bastante expressivo, acima da média mundial”, afirmou Flávio Dino.
Segundo o presidente da Embratur, neste ano, os turistas estrangeiros devem deixar no País cerca de US$ 6,6 bilhões (ou seja, R$ 15 bilhões). “É um volume de recursos equivalente ao da indústria de papel e celulose e da indústria automobilística”, disse.
O Brasil está fazendo grandes investimentos para atender a este crescimento, com ações como a concessão de aeroportos e expansão da rede hoteleira. Dino explicou que o governo continua monitorando a alta dos preços de diárias de hotéis e passagens aéreas. “Acredito que as medidas que estão sendo tomadas [de viabilização] de hospedagens alternativas e de expansão da aviação regional vão fazer com que a médio prazo tenhamos preços mais adequados.”
Com agências de notícias
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