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Famílias de baixa renda puxam aumento do índice de confiança do consumidor

Otimistas e com mais dinheiro no bolso, consumidores voltam a encher carrinhos, incluindo guloseimas

Agência Brasil

Famílias de baixa renda puxam aumento do índice de confiança do consumidor

De acordo com a FGV Ibre, as maiores altas se deram entre consumidores com renda até R$ 2.100, com um crescimento de 4,2 pontos

A confiança do consumidor brasileiro teve um salto em junho e atingiu seu maior nível desde julho de 2023. Essa recuperação é impulsionada, principalmente, pelo otimismo entre as famílias de baixa renda. Segundo levantamento divulgado na segunda-feira (24) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV Ibre), em junho o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) subiu 1,9 ponto, chegando a 91,1 pontos. Trata-se de mais um reflexo das políticas de distribuição de renda e do fortalecimento do mercado de trabalho sob o governo de Lula.

Esse otimismo tem se refletido diretamente nas prateleiras dos supermercados. Itens que haviam desaparecido dos carrinhos de compras, como guloseimas e produtos não essenciais, estão de volta aos lares. O fenômeno é um indicador de que há mais dinheiro circulando entre os menos favorecidos, permitindo pequenos luxos antes fora de alcance.

De acordo com a FGV Ibre, nas quatro faixas de renda utilizadas como referência, as maiores altas se deram entre consumidores com renda até R$ 2.100 mensais, com um crescimento de 4,2 pontos; Entre a faixa dos que ganham entre R$ 2.100,01 e R$ 4.800,00, o aumento foi de 4 pontos.

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Otimismo recuperado

“Esse resultado foi impulsionado, principalmente, pelas faixas de renda mais baixas”, afirmou Anna Carolina Gouveia, economista da FGV Ibre. “A meu ver, é que a confiança do consumidor vem melhorando muito influenciada por mercado de trabalho, que continua bom (…) E também tivemos recente queda de nível de inadimplência e de endividamento”.

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Anna Carolina lembrou que o movimento de alta já vinha ocorrendo nos meses de março (1,6 ponto) e abril (1,9 ponto), mas foi afetado pelas enchentes no sul do Brasil, em maio. “No mês passado, tivemos impacto muito forte na confiança do consumidor devido à crise no Rio Grande do Sul”, explicou. A boa notícia é que a pesquisa aponta uma melhora não apenas da percepção sobre a situação atual, mas também das expectativas para os próximos meses.

É importante ressaltar o papel central do mercado de trabalho nessa recuperação. O crescimento do emprego e o controle da inflação, frutos das políticas inclusivas do governo Lula, vêm contribuindo, mês a mês, para a ampliação da confiança do consumidor. A economia agradece.

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