O Brasil encerrou julho com um desempenho histórico na balança comercial, atingindo um recorde de exportações no mês e no acumulado do ano. Segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), as vendas externas somaram US$ 30,9 bilhões em julho, um crescimento de 9,3% em relação ao mesmo período de 2023. Entre janeiro a julho, chegaram a US$ 198,2 bilhões, aumento de 2,4%.
O superávit da balança comercial no mês foi de US$ 7,6 bilhões, enquanto a corrente de comércio alcançou US$ 54,2 bilhões, impulsionada por um avanço em todos os setores econômicos. A exportação de produtos da agropecuária, como soja e café, da indústria extrativa, com minério de ferro, e da indústria de transformação, incluindo açúcares, carne bovina e aço, foram os principais responsáveis pelo excelente desempenho.
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O diretor de Estatísticas e Estudos de Comércio Exterior do MDIC, Herlon Brandão, destacou a estabilidade das exportações em 2024, diferente das oscilações vistas no ano anterior. Segundo ele, o volume tem sido o motor desse aumento, enquanto os preços têm caído. “Esperamos fechar 2024 com um crescimento de 1,7%”, afirmou.
Novos mercados
Os resultados refletem o sucesso das políticas de abertura de novos mercados adotadas pelo governo federal. As vendas para a União Europeia, China e Estados Unidos tiveram um aumento significativo, com expansões de 20%, 16,3% e 15,3%, respectivamente. Em contrapartida, as exportações para a Argentina continuam em queda, impactadas pela crise econômica no país vizinho.
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A balança comercial positiva reforça o clima de otimismo no setor de comércio exterior brasileiro. Com políticas assertivas e uma gestão eficiente, o Brasil está se posicionando cada vez mais como um ator relevante no cenário global.
Nas redes sociais, a presidenta do PT, Gleisi Hoffmann, comemorou os resultados e citou fala recente do vice-presidente da república, Geraldo Alckmin, que anunciou o recorde nas exportações e ao mesmo tempo criticou as taxas de juros mantidas pelo Banco Central, que continuam a frear a aceleração do país.
Os números do MDIC confirmam que o caminho trilhado é promissor. A diversificação de mercados, a expansão da lista de produtos e o crescimento contínuo são indicadores de uma economia que, mesmo diante de desafios, encontra formas de se reinventar e prosperar.