Efeito Lula

Comércio varejista cresce 4,7% em 2024, aponta IBGE

É o melhor desempenho do setor desde 2012; aumento na massa de rendimento e no número de trabalhadores ocupados impulsionou os resultados

Agência Brasil

Comércio varejista cresce 4,7% em 2024, aponta IBGE

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, nesta quinta-feira (13/2), os resultados da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) de dezembro de 2024. O volume de vendas do comércio varejista acumulou alta de 4,7% ao longo do ano – o melhor desempenho desde 2012. Apesar de uma leve variação negativa de -0,1% entre novembro e dezembro, esse recuo se enquadra na faixa de estabilidade prevista pelo IBGE, confirmando a robustez do setor.

Segundo o gerente da pesquisa, Cristiano Santos, “é um número bastante expressivo”, impulsionado pela expansão da massa de rendimento dos trabalhadores, o número de pessoas ocupadas e o crédito estável.

Cristiano destaca que o desempenho de 2024 se sobressai não apenas pelo crescimento acumulado, mas também pela resiliência dos setores que compõem o varejo. “Um aspecto importante sobre o varejo restrito na perspectiva anual é de que, na margem, viemos de dois meses de estabilidade (novembro e dezembro). No entanto, vale lembrar que essa estabilidade sustenta um patamar recorde que foi atingido em outubro de 2024, ou seja, é uma estabilidade na alta”, afirmou.

Números positivos

A PMC revelou que, comparada a dezembro de 2023, o comércio varejista cresceu 2,0% em dezembro de 2024, resultando no acumulado de 4,7% no ano. No varejo ampliado – que inclui veículos, motos, material de construção e atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo – o crescimento foi de 1,4% frente a dezembro de 2023, fechando o ano com alta de 4,1%. 

Dentre os setores, os artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria se destacaram com 14,2%, seguidos por outros artigos de uso pessoal e doméstico (7,1%); hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (4,6%); móveis e eletrodomésticos (4,2%); tecidos, vestuário e calçados (2,8%) e rquipamentos e material para escritório, informática e comunicação (0,7%). 

Por outro lado, alguns segmentos encolheram, como combustíveis e lubrificantes (-1,5%) e livros, jornais, revistas e papelaria (-7,7%). No entanto, segundo Cristiano Santos, “não estamos falando de uma retração preocupante, mas de uma consolidação”.

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Incentivos governamentais

Conforme a pesquisa, o panorama geral do varejo brasileiro é de expansão. O comércio segue em alta, impulsionado por políticas de incentivo que ampliam o acesso ao crédito e estimulam o consumo. O governo tem implementado medidas que favorecem a geração de emprego e o aumento da renda, promovendo um ambiente econômico robusto e dinâmico.

A estabilidade observada nos últimos meses reforça a resiliência do setor. A trajetória positiva é fruto de esforços coordenados para criar condições favoráveis ao crescimento e à inovação, refletidos nos índices e na capacidade de absorver oscilações sem comprometer o desempenho anual.

Com os resultados da PMC de 2024, o comércio varejista demonstra um grande potencial para continuar impulsionando a economia. A consolidação desses números abre caminho para investimentos futuros e novas oportunidades de crescimento. 

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