Agência Brasil
Pantanal apresentou uma queda significativa, com 86% menos queimadas do que no mesmo período de 2024
O Brasil registrou uma redução de 70% na área atingida por queimadas no primeiro trimestre de 2025 em comparação ao mesmo período do ano anterior. A informação, divulgada nesta quarta-feira (16/4) pelo MapBiomas, destaca os efeitos das políticas de controle ambiental do governo Lula.
Entre janeiro e março de 2025, foram devastados 912,9 mil hectares pelo fogo. No mesmo período de 2024, o país havia perdido 4,48 milhões de hectares. A maior parte da área ocupada (78%) corresponde a uma vegetação nativa.
Para o secretário Nacional de Meio Ambiente e Desenvolvimento do PT, Saulo Dias, os números refletem o compromisso do governo Lula em retomar o controle ambiental.
“Hoje foi publicada uma informação que é muito importante: a queda nas queimadas. Isso significa que todas as políticas as inovações pelo nosso governo, pelo governo do presidente Lula, trazem tendo efeito”, destacou Dias.
Com Lula, Fundo Amazônia libera R$ 180 milhões para combater queimadas na Amazônia Legal
Amazônia
Conforme o levantamento, a Amazônia segue como o bioma mais impactado pelas queimadas, concentrando 774 mil hectares queimados no primeiro trimestre. No entanto, o número representa uma queda de 72% em relação ao mesmo período do ano passado, indicando um esforço significativo de mitigação.
“Um exemplo disso é a redução de mais de 70% de queimadas no bioma amazônico. Isso é uma grande vitória”, comemorou o secretário.
Apesar da melhoria no cenário amazônico, outros biomas como o Cerrado ainda exigem atenção. O bioma registrou aumento de 12% na área queimada, totalizando 91,7 mil hectares, valor que supera em mais de 100% a média histórica desde 2019.
“Nós ainda temos muito que avançar. Inclusive, diminuir as queimadas em alguns biomas, como o Cerrado, que ainda continua muito aquém daquilo que nós queremos”, reforça Saulo Dias.
Campanha do governo Lula alerta para riscos das queimadas à saúde
Outros biomas e estados mais afetados
O Pantanal apresentou uma queda significativa, com 86% menos queimadas do que no mesmo período de 2024 — foram 10,9 mil hectares queimados. A Mata Atlântica teve 18,8 mil hectares atingidos, sendo 82,5% em áreas de uso agropecuário. Já o Pampa registrou aumento expressivo de 1,487% nas queimadas, somando 6,6 mil hectares.
Roraima lidera entre os estados com maior área queimada: 415,7 mil hectares. Em seguida aparecem Pará (208,6 mil hectares) e Maranhão (123,8 mil hectares), que juntos representam 81% do total queimado no país.
Segundo os especialistas, o destaque negativo de Roraima está relacionado à sua estação seca no início do ano, diferentemente do restante do país, que enfrentou o período chuvoso no primeiro trimestre.
Saulo Dias ressalta que o combate às queimadas e ao desmatamento é prioridade permanente do governo Lula e do Partido dos Trabalhadores e das Trabalhadoras.
“O governo Lula tem um compromisso de, a cada ano, a cada medida, a cada ação do governo, diminuir as queimadas nos nossos biomas”, afirmou.
“Agora temos que continuar com essa política, fortalecer os mecanismos de controle e fiscalização, para que outros biomas também consigam sair desse caos que são as queimadas e o desmatamento. Mas isso é compromisso do PT, é compromisso do governo Lula”, disse o secretário.
Governo Lula age para enfrentar efeitos da seca prolongada na Amazônia
