Ricardo Stuckert/PR
Programa foi lançado em março com edição de medida provisória
A medida provisória (1.292/2025) que criou o programa Crédito do Trabalhador, editada pelo governo federal em 12 de março, já começa a mostrar bons resultados. É o que indicam dados divulgados pelos ministérios do Trabalho e Emprego e da Fazenda que revelam queda, em abril, de quase R$ 3 bilhões na concessão do rotativo do cartão de crédito. Enquanto isso, o valor contratado do Crédito do Trabalhador foi de R$ 3,3 bilhões no mesmo período.
A avaliação é que as pessoas estão trocando dívidas mais caras por outras mais baratas. A intenção da MP de facilitar crédito aos trabalhadores do setor privado, proporcionando juros mais baixos, também alivia o orçamento familiar daqueles que estão endividados pagando taxas altas.
Os juros do Crédito do Trabalhador, em torno de 3,3% ao mês, estão muito abaixo de outras formas de empréstimo geralmente escolhidas por quem trabalha com carteira assinada. Alguns exemplos são o cheque especial e o rotativo do cartão de crédito, com taxa de juros que pode alcançar mais de 15% ao mês.
A medida provisória também prevê que os trabalhadores possam migrar seus empréstimos em caso de taxas mais vantajosas em outros bancos. A portabilidade entre instituições financeiras é garantida pela modernização da lei que regula o crédito consignado (10.820/2003), trazida pela MP.
Com as operações feitas por meio de sistemas ou plataformas digitais, a redução de custos administrativos para os bancos aumenta a concorrência e beneficia o trabalhador, que tem melhores ofertas de condições de crédito.
Saiba mais sobre o programa Crédito do Trabalhador em:
www.gov.br/trabalho-e-emprego/pt-br/assuntos/credito-do-trabalhador
