O governo da presidenta Dilma Rousseff não para de obter sucessivos êxitos na área de infraestrutura. Na sexta-feira (7) pela manhã, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) realizou um leilão de energia para contratar o grupo que será responsável pela transmissão elétrica nos estados do Pará, Minas Gerais, Tocantins e Goiás. Ao oferecer um deságio de 38%, o consórcio IE Belo Monte, formado pelas empresas Furnas Centrais Elétricas, State Grid Brasil Holding S. A. e Centrais Elétricas do Norte do Brasil S. A. (Eletronorte) ofereceu R$ 434,6 milhões para realizar o trabalho.
“Esse resultado é uma boa notícia para o setor elétrico brasileiro e sua área de infraestrutura”, afirmou o senador Delcídio do Amaral (PT-MS) em sua conta no twitter. A direção da Aneel e representantes do Ministério de Minas e Energia também comemoraram o resultado que chega exatamente num momento emblemático. Enquanto se verifica nos jornais uma ginástica quase olímpica para dar contornos de um apagão elétrico para um problema técnico localizado e que está em investigação, como ocorreu na semana retrasada quando alguns estados ficaram momentaneamente sem energia. O resultado do leilão faz cair por terra análises críticas de que o Governo Federal não estaria promovendo investimentos em transmissão, o que não é verdade.
O empreendimento que vai contemplar o elo de corrente elétrica contínua que conectará a Usina de Belo Monte à região Sudeste receberá investimentos de R$ 5 bilhões. Cerca de 15.476 empregos diretos serão criados.
O leilão realizado na BM&F/Bovespa foi disputado por três concorrentes. Ao oferecer um deságio de 38%, isto significa na prática que os empreendedores estão de acordo em ter uma remuneração de R$ 434,6 milhões pelos próximos trinta anos de receita. O valor contido no edital era de R$ 701 milhões de remuneração pela prestação do serviço. Ao reduzir esse preço, ganham o governo e a sociedade porque a política de modicidade tarifária torna-se cada vez mais efetiva, ou seja, os preços da conta de luz ficam baratos.
Com informações da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel)