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Com todo o barulho e protestos provocados pela grande imprensa, pelo mercado financeiro e pela oposição ao governo Lula no Congresso a respeito do aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), todos parecem se esquecer que, em setembro de 2021, o então presidente Jair Bolsonaro também assinou um decreto que elevava, até o final do ano, a alíquota do IOF.
De acordo com o governo Bolsonaro, o dinheiro arrecadado seria usado para custear o Auxílio Brasil, programa que foi criado para substituir o Bolsa Família. Na ocasião, também foi utilizado o formato de decreto justamente para evitar que o assunto fosse analisado e votado pelo Congresso Nacional.
O que causa grande estranheza é que, em 2021, a medida não provocou tanta revolta por parte da direita, do mercado financeiro e da grande imprensa.
Em setembro de 2021 foi aumentada alíquota diária do IOF para pessoas jurídicas, que era de 1,50% para 2,04% ao ano, e também a alíquota referente às pessoas físicas que era de 3,0% para 4,08% ao ano.
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Pelo decreto de 2021, a alta do IOF na ocasião valeu para operações de crédito de pessoas físicas e de empresas. A mudança vigorou de 20 de setembro a 31 de dezembro. Nesse período, a mudança no IOF teria gerado um valor de R% 2,14 bilhões que, segundo o governo, foi usado para pagar o benefício do chamado Auxílio Brasil.