Marcelo Camargo/Agência Brasil
Senadores do PT reagiram com veemência à revogação dos vistos de servidores brasileiros que trabalharam na implantação do programa Mais Médicos pelo governo de Donald Trump. Os parlamentares qualificaram a medida como uma interferência inaceitável na soberania do Brasil, reafirmando o compromisso do PT com a saúde pública e a autonomia do país.
O senador Humberto Costa (PT-PE) denunciou a hipocrisia de Trump, já que cerca de 15 mil médicos cubanos trabalham fora de seu país, inclusive na Itália, país que tem governo de extrema-direita. “Trump tenta atacar de todas as formas o Brasil e os brasileiros. Seguiremos resistindo! O Brasil é um país soberano”, declarou o senador, relacionado a medida dos EUA a uma postura anti-saúde pública.
O senador Rogério Carvalho (PT-SE) disse que a ação norte-americana é mais “uma violência da família Bolsonaro contra o povo brasileiro”, dessa vez contra médicos que fizeram o maior programa de interiorização de médicos da história da humanidade. “Foi através do mais médicos que o médico chegou na sua cidade. Nós vamos resistir porque somos patriotas de verdade”, concluiu
Em tom de solidariedade, a senadora Augusta Brito (PT-CE) questionou a justificativa da sanção. “Nada justifica revogar vistos para os EUA de servidores públicos do Mais Médicos! Médicos cubanos atenderam milhões de brasileiros em todo o país. Eles trabalham também em países como Itália, Arábia Saudita, Honduras e Angola. Minha solidariedade aos profissionais e Viva o SUS!”, destacou.
A senadora Teresa Leitão (PT-PE) ressaltou a importância do programa para a população. “O Mais Médicos é a garantia de saúde para milhares de brasileiros nos rincões do Brasil e tem forte apoio da população. Nós seguiremos na defesa do SUS, maior sistema público de saúde do mundo – universal, gratuito e integral – e de iniciativas que salvam a vida dos brasileiros”, afirmou, manifestando seu apoio ao médico Mozart Sales, um dos profissionais afetados pela sanção.
As declarações dos senadores do PT reforçam o compromisso inabalável do partido e do governo Lula com o bem-estar do povo brasileiro e a defesa da autonomia nacional contra qualquer pressão externa.
O presidente dos Estados Unidos, apoiado pela direita no Brasil, tem se mostrado contra a saúde pública, retirando recursos para a fabricação de vacinas e para o atendimento da população. “Enquanto isso, o Brasil está criando duas plantas para a produção de vacina”, disse o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
