Brasil

Sidônio reforça papel da Secom na liberdade de informação e apresenta avanços do Governo Lula

Parlamentares petistas destacam comunicação como eixo central da democracia

Gustavo Bezerra

Sidônio reforça papel da Secom na liberdade de informação e apresenta avanços do Governo Lula

Ministro Sidônio na Comissão de Comunicações da Câmara

As comissões de Comunicação, e a de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados recebeu, nesta quarta-feira (17/9), o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), Sidônio Palmeira, para detalhar as ações do órgão e responder a questionamentos de parlamentares sobre as estratégias de comunicação do Governo Federal.

Na reunião conjunta, Sidônio reforçou que “a liberdade de informação, a liberdade de manifestação e a liberdade de imprensa são bandeiras que defendemos. É compromisso da Secom, e temos grande preocupação com isso”.

Do lado do povo

Parlamentares petistas marcaram presença, dentre eles o líder da bancada na Câmara, Lindbergh Farias (RJ). O parlamentar afirmou acreditar que “o grande desafio do ministro, é impor a pauta popular”, já que bolsonaristas desviam o foco do Congresso para questões menos importantes para população. “O povo não quer saber de anistia para Bolsonaro, não quer saber de blindagem. O povo quer saber da vida real: da conta de luz, do programa do gás”, defendeu o deputado.

Na sessão, Sidônio expôs dados sobre conquistas do Governo Lula, dentre elas:

-Ampliação do Programa Farmácia Popular: 100% dos remédios gratuitos, atendendo 17,8 milhões de pessoas em 4,8 mil municípios, cobrindo 87% do território nacional;

-Implementação do Programa Pé-de-Meia: mais de 4 milhões de jovens beneficiados;

-Brasil saiu do Mapa da Fome: depois da fila do osso em 2022, 33 milhões de pessoas estão conseguindo fazer três refeições por dia, de acordo com ONU;

-Mais pessoas deixando o Bolsa Família: cerca de 1 milhão de famílias saíram do programa após aumento da renda per capita;

-Atualização do Minha Casa, Minha Vida: expansão do programa e mais de 1 milhão de moradias entregues;

-Retomado o Programa Mais Médicos: após o desmonte durante a pandemia, hoje o programa está fortalecido e atendendo mais de 67 milhões de pessoas;

-Queda do desemprego: menor taxa histórica, marcando 5,6%;

-Recorde da população ocupada: puxado por outros recordes – 102,4 milhões de trabalhadores e 39,1 milhões com carteira assinada;

-Crescimento do salário mínimo: maior crescimento contínuo do salário mínimo.

O líder Lindbergh aproveitou para enaltecer o novo slogan. “Acho que essa marca, Governo do Brasil, do lado do povo brasileiro, é pertinente. Justamente diante do violento ataque ao Brasil desse grupo bolsonarista antinacional, que não tem pudor em atacar a nação”. O parlamentar defendeu a postura do Presidente Lula com o lançamento do Programa Brasil Soberano para defender empresas e empregos no país, após sanções estadunidenses.

Lula: “Hoje, damos um passo importante em direção à soberania digital”

Comunicação na democracia

A deputada federal Camila Jara (PT-MS) acredita que o tema central é o fortalecimento da democracia. “A população precisa ter acesso às informações de maneira clara para poder decidir e dar sustentação a este governo democrático que bolsonaristas tanto tentam destruir”. A parlamentar também provocou: “Se a extrema-direita está tão preocupada com fake news, controles e investigações, por que não debatemos a campanha ofensiva e difamatória de fake news contra o Pix, que acabou beneficiando o PCC, como revelou a Operação Carbono Zero?”

Brasil avança na proteção de crianças em ambiente digital

Para o deputado federal Dimas Gadelha (PT-RJ), o trabalho de Sidônio na Secom tem sido admirável, pois sua conduta é por uma política de governo de informação. “Informação liberta as pessoas, dá a elas a capacidade de pensar, tomar suas próprias decisões e escolhas. Ao contrário, a desinformação aprisiona e aliena. Infelizmente, muitos governos preferem adotar a desinformação, ainda mais hoje”.

Congresso para o povo

Ainda de acordo com Dimas, “ouvi aqui a frase ‘Congresso inimigo do povo’. Isso não está na boca do povo por causa do governo ou do ministro Sidônio, mas por nossa ausência. Porque, em vez de debatermos a isenção do Imposto de Renda, estamos debatendo voto secreto. Em vez de debatermos a jornada de seis por um, estamos debatendo anistia. A culpa e a responsabilidade são nossas”.

Estiveram presentes à reunião também os parlamentares Jorge Solla (PT-BA)Alencar Santana (PT-SP)Bohn Gass (PT-RS)Flávio Nogueira (PT-PI) e Zé Neto (PT-BA), que elogiaram a condução da comunicação do governo e o trabalho do ministro Sidônio.

To top