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Indústria é um dos setores contemplados pelo Plano Brasil Soberano
Em apoio às empresas afetadas pelas medidas tarifárias impostas pelo governo dos Estados Unidos, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) já aprovou a liberação de R$ 1,2 bilhão em crédito desde a abertura das inscrições, na quinta-feira (18). O recurso do Plano Brasil Soberano possibilitou a realização de 75 operações na linha de Capital de Giro.
Com a implantação do Plano Brasil Soberano, pelo BNDES, o Banco já recebeu R$ 3,1 bilhões em pedidos de crédito. Desse total, R$ 1,9 bilhão está em processo de análise das solicitações. E chega a R$ 1,7 bilhão o valor solicitado referente a linha Giro Diversificação, cujo foco é a busca de novos mercados.
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As liberações de crédito aprovadas pelo BNDES contemplam, majoritariamente, os setores da indústria de transformação, que representam 84,1% do total atendido. A agropecuária responde por 6,1%. Setores de comércio e serviços, 5,7% e indústria extrativa, 4,2%.
Do valor aprovado e liberado, 30% foram solicitados por pequenas e médias empresas. Já no primeiro dia em que as consultas foram abertas, 2.236 empresas acessaram o sistema; destas, 533 elegíveis, com impacto acima de 5% no faturamento bruto.
Compromisso do BNDES
Os resultados confirmam que o Plano Brasil Soberano chegou para fortalecer a economia e incentivar a expansão para novos mercados, em resposta às medidas unilaterais de Trump. O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, avalia que “o volume de recursos aprovados já nos primeiros dias é resultado da agilidade e do compromisso do BNDES e das mais de 50 instituições financeiras parceiras, que responderam com competência ao chamado do presidente Lula para apoiar as empresas brasileiras diante de medidas injustas impostas de forma unilateral”.
À Agência de Notícias do BNDES, Mercadante destacou que um dos objetivos prioritários BNDES “é proteger os empregos e fortalecer as empresas e a economia, inclusive estimulando a participação em novos mercados”.
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O governo do presidente Lula liberou nada menos que R$ 40 bilhões para as empresas atingidas pelo tarifaço estadunidense financiarem capital de giro e investimentos em adaptação da atividade produtiva, aquisição de máquinas, equipamentos e busca de novos mercados.
Confira os critérios de priorização para o acesso ao Plano Brasil Soberano clicando aqui.