Os depósitos em poupança superaram os saques em R$ 2,616 bilhões no mês de abril, segundo dados divulgados, nesta terça-feira (6), pelo Banco Central. Em abril do ano passado, houve captação líquida (a diferença entre depósitos e retiradas) de R$ 1,977 bilhão. O resultado do mês passado é o maior para meses de abril na série histórica iniciada em 1995.
Em março deste ano, a diferença havia sido positiva em R$ 5,960 bilhões, recorde de 2013. No acumulado do primeiro quadrimestre, a captação líquida da poupança soma R$ 13,197 bilhões, mais do que o dobro do antigo recorde, apurado em 2010 (R$ 5,942 bilhões). Nos quatro primeiros meses de
As instituições financeiras que aplicam os recursos da caderneta em crédito imobiliário tiveram em abril captação líquida de R$ 1,791 bilhão. Já a captação líquida dos bancos que destinam dinheiro ao crédito rural ficou positiva em R$ 824,787 milhões.
Considerando os rendimentos de R$ 2,281 bilhões em abril, as cadernetas alcançaram um saldo de patrimônio total de R$ 518,726 bilhões.
Com a elevação da taxa básica de juros, a Selic, para 7,5% ao ano, no dia 17 de abril, a poupança passou a render um pouco mais. Pela regra em vigor, quando os juros básicos da economia estiverem iguais ou inferiores a 8,5% ao ano, como ocorre atualmente, a caderneta rende 70% da taxa Selic mais a TR. Quando a taxa Selic estiver maior que 8,5% ao ano, a poupança rende 0,5% ao mês (6,17% ao ano) mais a taxa referencial (TR).
Com agências onlines