Inflação fecha em 0,55% em abril e volta a ficar abaixo do teto da meta

O anúncio confirma as expectativas da equipe econômica do Governo de desaceleração da inflação. Em abril do ano passado, a taxa havia sido de 0,64%.

A inflação oficial fechou o mês de abril em 0,55%, retornando para um nível inferior ao teto da meta anual do governo, de 6,5%, de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede o indicador. O acumulado em 12 meses é de 6,49%, conforme dados divulgados, nesta quarta-feira (08), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em abril do ano passado, a taxa havia sido de 0,64%.

Depois de registrar um índice de 6,59% em março, com o valor de abril o IPCA acumulado em 12 meses fechou em 6,49%, voltou a ficar dentro da meta estipulada pelo Banco Central – o avanço na meta havia sido de 0,09% -, que varia de 2,5% a 6,5%. No ano, a inflação acumulada chega a 2,5%.

O anúncio confirma as expectativas da equipe econômica do Governo de desaceleração da inflação, que em março superou o teto da meta na mediação dos 12 meses, registrando uma taxa de 6,59%.

O IPCA é considerado o indicador oficial da inflação brasileira, usado para balizar as metas de inflação perseguidas pelo Banco Central. Hoje, mais dois indicadores de inflação foram divulgados: o IGP-DI, que apontou deflação em abril, e o IPC-S referente à primeira semana de maio.

Os nove grupos que compõem o IPCA apresentaram as seguintes variações entre março e abril: alimentação e bebidas (de 1,14% para 0,96%), habitação (de 0,51% para 0,62%), artigos de residência (de 0,11% para 0,63%), vestuário (de 0,15% para 0,65%), transportes (de -0,09% para -0,19%), saúde e cuidados pessoais (de 0,32% para 1,28%), despesas pessoais (de 0,54% para 0,61%), educação (de 0,56% para 0,10%) e comunicação (de 0,13% para -0,32%).

A inflação do grupo alimentação e bebidas representou quase metade da leitura do IPCA de abril. No mesmo período, alimentação e bebidas teve alta de 0,96%, contribuindo com 0,24 ponto percentual para a formação da taxa, o equivalente a 44% do indicador de abril. Apesar do peso, a alta do grupo em abril é menor do ano. Desde janeiro, quando avançou 1,99%, o grupo alimentos vem desacelerando. Em fevereiro, subiu 1,45% e, em março, 1,14%.

Veja a pesquisa completa do IBGE

 

Com informações de agências onlines

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