Brasil

Governo Lula reduz pobreza e desigualdade ao menor nível em 30 anos

Estudo do Ipea mostra avanço histórico impulsionado por salário mínimo valorizado, empregos formais, Bolsa Família e políticas de combate à fome

Ichiro Guerra

Governo Lula reduz pobreza e desigualdade ao menor nível em 30 anos

Mais dinheiro no bolso do povo com o Brasil alcançando os melhores índices de renda, desigualdade e pobreza desde o início da série histórica

O governo Lula bate mais um recorde para o Brasil, alcançando, em 2024, os melhores índices de renda, desigualdade e redução da pobreza desde o início da série histórica. Os dados fazem parte do novo estudo divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) nesta terça-feira (25/11), consolidando um cenário de recuperação social após anos de retrocessos.

Conforme o levantamento, a melhora é fruto da combinação de políticas públicas implementadas pelo governo Lula desde 2023, entre elas a valorização real do salário mínimo, a expansão dos empregos formais, o fortalecimento dos programas de transferência de renda, as ações de combate à fome e a retomada do investimento público em infraestrutura e serviços essenciais.

Segundo o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), Wellington Dias, o resultado do estudo significa que, além de mostrar que o governo Lula tirou novamente o Brasil do Mapa da Fome, o país está superando a desigualdade, com redução da miséria e da pobreza. “Isso por causa do crescimento da renda de todos os brasileiros, que segue aumentando desde 2023. Mas a renda dos mais pobres cresce ainda mais. Boa parte das pessoas atendidas pelo Bolsa Família, que não é só transferência de renda, mas também saúde e escolarização, avança junto. Esse caminho ficou muito mais potente com o novo Bolsa Família”, afirmou o ministro.

A pesquisa demonstra que, em 30 anos, houve grande progresso no país: a renda domiciliar per capita cresceu cerca de 70%, a desigualdade (medida pelo índice de Gini) caiu quase 18% e a extrema pobreza despencou de 25% para menos de 5% da população. Entre 2021 e 2024, a renda média cresceu mais de 25%, comprovando o maior avanço em três anos consecutivos desde 1994.

De acordo com o presidente Lula, os resultados reforçam “o compromisso do governo com a reconstrução do país e com a dignidade do povo brasileiro”. Lula também destacou que o Brasil “voltou a colocar os mais pobres no orçamento” e que os novos dados “mostram que governar é escolher prioridades, e o Brasil escolheu outra vez o caminho da justiça social”.

Os avanços registrados contrastam com o quadro social e econômico deixado pela gestão anterior. Entre 2019 e 2022, o país enfrentou alta da fome, perda de renda real, explosão do desemprego e desmonte de políticas públicas estruturais. O estudo do Ipea aponta que a mudança desse cenário exigiu medidas imediatas, efetivas e coordenadas, como a volta do Bolsa Família, a criação do programa Pé-de-Meia, o retorno das políticas de segurança alimentar e a reorganização da política de valorização do salário mínimo.

Os números confirmam a eficácia de uma estratégia que combina responsabilidade fiscal com prioridade social. A melhora na distribuição de renda, aliada ao crescimento do mercado formal de trabalho e à recuperação do investimento público, cria, segundo a análise, um ambiente de desenvolvimento sustentável e de fortalecimento do consumo das famílias — essencial para a economia brasileira.

Com os novos resultados, o Brasil do governo Lula segue surpreendendo o mercado com os melhores indicadores sociais em quase três décadas e reafirmando o papel de um governo que coloca a inclusão e a redução das desigualdades no centro do projeto nacional.

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