Alessandro Dantas
No final de 2022, já havíamos vencido a tragédia do COVID 19, graças a Deus e à seriedade das nossas instituições que enfrentaram o negacionismo. Porém, o Brasil ficou em 2º lugar no ranking de óbitos em todo o mundo – uma tragédia em grande parte devida às ações e omissões criminosas do governo da época.
Em reverência aos mais de 700 mil compatriotas com as vidas ceifadas pelas estultices de um governo, e pelo zelo à verdade histórica, temos a obrigação de manter sempre a memória dessa página infeliz da nossa história. Foi um período do ódio, misoginia, negacionismo, preconceito, passa-boiada, deboche com a morte, golpismo. Estatísticas horrorosas na economia e nas condições de vida das populações pobres; proposta de 200 Reais para o Bolsa Família; desmonte generalizado das políticas sociais; apropriação de bens públicos; submissão e irrelevância do país na esfera internacional, e muito mais.
Na esteira da vitória sobre a pandemia, no final de 2022, também havia chegado a hora de o povo brasileiro dar um basta ao caos e à desesperança.
Ainda antes da posse, com o país à deriva, Lula foi obrigado a uma intensa articulação com o Congresso para criar as condições mínimas de governo a partir de janeiro de 2023.
Mal iniciado o governo, quando julgávamos ter jogado para o lixo da história os aventureiros da extrema direita, eis que as forças democráticas do país foram obrigadas a enfrentar e vencer uma derradeira tentativa de golpe.
Finalmente ultrapassado esse ciclo, a esperança voltou ao Brasil e ao seu povo com o trabalho sério e comprometido do governo Lula.
Em que pese essas dificuldades pela correlação de forças desfavorável no Congresso, o novo governo não ficou na lamentação e correu atrás para reverter os quadros socioeconômico e fiscal em decomposição. Valeu a pena!
Para o desespero da Faria Lima e do seu vasto campo de interlocutores, o Brasil passou a superar o caos. No encerramento deste terceiro ano do terceiro governo Lula, o Brasil é outro, e desafia o quadro pintado pelas previsões apocalípticas daqueles setores.
Por essas previsões, o Brasil já estaria em default. Ao invés disso, o FMI recém divulgou que no ‘andar da carruagem’, o Brasil estará integrando, já em 2028, o seleto ‘clube’ dos países ricos. O povo brasileiro encerra o ano de 2025 comemorando conquistas inimagináveis até pouco tempo. Economia crescendo com vigor e sustentabilidade. Pleno emprego, níveis recordes da renda do trabalho; inflação dentro da meta; deflação do alimento; programas sociais recuperados, expandidos e diversificados; valor do salário mínimo com crescimento real. Enfim, a esperança de vida digna e de um futuro próspero para o Brasil. Nessa toada, sem intercorrência pelas forças do atraso, finalmente será realizada a ‘profecia’ do escritor austríaco Stefan Zweig segundo o qual, pelas suas potencialidades e especificidades o Brasil seria o “País do Futuro“. Mas, adiciono: no curto prazo!
No Pará, de 2023 a 2025, foram criados 131 mil novos empregos formais. De 5,9 bilhões em 2022, o Bolsa Família no estado passou para cerca de 12 bilhões neste ano. Ainda no Pará, foram cadastrados 18,3 mil novos Micro Empreendedores Individuais desde janeiro de 2023. O Mais Médico, de 680 profissionais no estado em 2022, saltou para 1.6 mil neste ano. Os beneficiários do Farmácia Popular subiram de 250 mil em 2022, para 414 mil em 2025. O PAC voltou com força ao Brasil e ao Pará, retomando, concluindo e iniciando obras estratégicas.
As amplas e poderosas redes de contra-informação e fake News da extrema direita têm limitado a plena introjeção dessas conquistas nas massas populares. Mas até outubro de 2026 o povo brasileiro estará apto a reafirmar os seus votos por um país livre, soberano e próspero que dissemina bem estar e dignidade no universo dos seus cidadão e cidadãs. Feliz e próspero Ano Novo!
