O perfil do empresário brasileiro está mudando. Ao menos no Brasil. Se nos países mais ricos o empreendedor tem um perfil mais ligado às elites tradicionais, com renda mais elevada, no País, ele é, em sua maioria mais de 55%, da classe C. A mudança, segundo estudo do Sebrae (Agência de Apoio do Empreendedor e Pequeno Empresário), tornou-se mais evidente a partir de 2009, quando o número de médios, micro e pequenos empresários que se formalizaram através de cadastro do portal do empreendedor individual e do Simples nacional – que reduz e facilita a tributação – simplesmente dobrou.
Cabeleireiros, lojas de roupa, lanchonetes, obras de alvenaria e minimercados são os negócios mais comuns desses empresários que é mais forte em regiões periféricas e atende a um público restrito, mas fiel, segundo os especialistas. O aumento da renda e do consumo explica, segundo o presidente da agência, Luis Barretto, a mudança no perfil do empreendedor brasileiro.
Segundo os dados, as classes D e E são apenas 7,3% dos empreendedores e as A e B, por 37,5%. Para o estudo, a classe C é formada por famílias com renda familiar per capita entre R$ 291 e R$1.019. | |
Com informações do Sebrae e das Agências de Notícias