Estudo realizado pela Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), divulgado nesta terça-feira (27/11), revela que a inclusão social que levou à ascensão de 40 milhões de pessoas à Classe C, ocorrida entre 2003 e 2001, foi um dos fatores que impulsionaram o aumento do acesso à banda larga residencial.
Os acessos à banda larga no Brasil tiveram um crescimento de 116% nos últimos 18 meses, de acordo com o estudo. Em agosto, foram 82 milhões de conexões de banda larga no país.
A impulsão no setor de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) no Brasil levou também a classe C a comprar mais computadores e smartphones. Conforme o estudo, em 2007, 49% das conexões aconteciam em lan houses e 40% nos domicílios. Em 2011, as casas se consolidaram como o principal local de acesso, com participação de 67%.
Segundo o índice Brasscom de Convergência Digital (IBCD), o país obteve a pontuação 7,04 (em uma escala até 10) e cresceu 4% neste ano em comparação à edição de 2011. O índice avalia o desenvolvimento do mercado de TIC por meio de 39 indicadores de convergência digital. A Brasscom avalia que a mobilidade será uma das grandes respostas para incluir as 13 milhões de pessoas que devem emergir para a classe C nos próximos dois anos.
Porém, mais de 60% desses acessos apresentavam velocidade abaixo da média mundial, de 2,3 megabits por segundo (Mbps).
O estudo da Brasscom revelou ainda que apenas 8% dos alunos têm computador em sala de aula, com média de 28 alunos por máquina. Porém, 63% dos estudantes estão conectados em casa, contra 7% dos acessos realizados na escola – 66% dos alunos têm computador no domicílio. A pesquisa também mostrou que 94% dos professores têm PC em casa e mais de 80% acessam a web quase diariamente.
Com informações do G1