A taxa de desemprego caiu para 10,5% em outubro, ante 10,9% em setembro, segundo dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), apurada em sete regiões metropolitanas, divulgados nesta quarta-feira (28/11). De acordo com o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Seade/Dieese), no mês, o nível de ocupação no país subiu 0,4% nas sete regiões metropolitanas pesquisadas no levantamento. O total de ocupados foi estimado em 20,15 milhões, para uma População Economicamente Ativa (PEA) de 22,52 milhões. Em termos absolutos, a redução no número de desempregados foi de 80 mil pessoas.
A taxa de desemprego recuou nas regiões metropolitanas do Distrito Federal –passou de 11,9% em setembro para 11,4% em outubro–, de Fortaleza –de 8,7% para 7,9%–, de Recife –de 12,6% para 12,2%–, de Salvador –de 19% para 18,6%– e de São Paulo –de 11,3% para 10,9%. Na região metropolitana de Porto Alegre, houve leve crescimento de 6,9% para 7%. A taxa ficou estável na região de Belo Horizonte, em 5,1%.
Na análise setorial, o segmento de serviços aparece ainda como o maior empregador, com 11.519 milhões de pessoas atuando em outubro, seguido pelo comércio, com 3.821 milhões de trabalhadores, e pela indústria, com 2.995 milhões de empregados. Os segmentos da construção civil foi que manteve o menor número de pessoas ocupadas: 1.5 milhão.
Ponto a ponto do PED:
– Em setembro/12, a taxa de desemprego ficou em 10,9%, variando 0,3p.p. em
comparação com o mesmo mês do ano anterior.
– A taxa de desemprego aberto diminuiu, variando de 8,6% no mês imediatamente
anterior para 8,4% em setembro/12. No conceito oculto, o desemprego fechou em
2,5% da população economicamente ativa.
– O contingente de desempregados no conjunto das sete regiões pesquisadas foi
estimado em 2.445 mil pessoas, redução de 42 mil se comparado a agosto/12.
– Já o nível de ocupação (proporção de ocupados sobre a população em idade ativa)
atingiu 54,0% nos últimos doze meses, apresentando uma variação de 0,3% em
relação ao ano de 2011.
– O rendimento médio real dos ocupados, referente ao mês de agosto, apresentou
crescimento de 4,2% na comparação interanual. Já, na comparação com o mês de
jul/12, permaneceu estável.
– Por sua vez, a massa salarial dos ocupados, também divulgada com um mês de
defasagem, apresentou crescimento de 7,7% em relação a agosto/11.
Com agências onlines