A presidenta Dilma Rousseff foi apontada pela revista norte-americana como a 18% pessoa mais poderosa do mundo. Terceira mulher da lista, Dilma subiu quatro posições e está à frente, por exemplo, do chefe de governo da Itália, país que faz parte do G-7, o grupo das sete nações mais desenvolvidas do mundo. Dilma, que dirige a sexta maior economia do mundo, segundo a publicação, pôs “ênfase no fomento do empreendedorismo que inspirou uma nova geração de empresários”.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, foi escolhido mais uma vez como a pessoa mais poderosa do mundo, seguido pela chanceler alemã, Angela Merkel, e pelo presidente russo, Vladimir Putin.
De acordo com a revista, Obama foi eleito por ser “o comandante-chefe do Exército mais poderoso do mundo e a cabeça da superpotência econômica e cultural”, afirma a publicação. Obama, o “líder do mundo livre” de acordo com a “Forbes”, chegou ao posto mais alto da lista graças a sua contundente vitória eleitoral, embora “ainda enfrente grandes desafios, incluindo uma crise orçamentária, uma taxa de desemprego elevada e o renovado mal-estar no Oriente Médio”.
O segundo posto do ranking, para o qual se leva em conta a quantidade de população sobre a qual estas personalidades exercem seu poder, os recursos que controlam, o número de áreas que sua influência alcança e como a utilizam, é ocupado pela primeira vez pela alemã Angela Merkel.
A mulher mais poderosa do planeta é “a coluna vertebral dos 27 membros da União Europeia e leva o futuro do euro em suas costas”, diz a “Forbes”, que lembra que sua ferrenha defesa da austeridade como receita para lutar contra a crise de dívida “segue de pé” apesar das críticas que enfrenta.
Vladimir Putin ficou com a medalha de bronze, já que em março deste ano foi reeleito para ocupar por mais seis anos a presidência de seu país “após vários anos trocando de postos” com o primeiro-ministro Dmitri Medvedev (número 61 da lista).
Completam os dez primeiros lugares o fundador da Microsoft, Bill Gates; o papa Bento XVI; o presidente do Federal Reserve (Banco Central americano), Ben Bernanke; o rei da Arábia Saudita, Abdullah bin Abdul Aziz Al-Saud; o presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi; o novo líder chinês, Xi Jinping, e o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron.
Mulheres
Apenas seis mulheres estão no ranking – além das já citadas Dilma e Merkel, aparecem a presidente do Partido do Congresso da Índia, Sonia Gandhi (12ª), e a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional, a francesa Christine Lagarde (38ª). As outras duas mulheres escolhidas pela “Forbes” são a diretora geral da Organização Mundial da Saúde, a chinesa Margaret Chan (58ª), e a secretária de Saúde dos EUA, Kathleen Sebelius (68ª).
Veja a matéria original da Forbes
Com agências online
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