A “Pesquisa sobre a Indústria Brasileira de Software e Serviços”, feita pela Associação Brasileira de Software (Abes) e da International Data Corporation (IDC) divulgada, nesta quarta-feira (01/08), na ABES Software Conference 2012, realizada
No evento, voltado aos profissionais de tecnologia, empresários, jornalistas, poder público e entidades setoriais para debater os desafios e o futuro do mercado de software brasileiro, foi dito que o faturamento aumentou 12% em relação a 2010, atingindo os US$ 19,5 bilhões.
Mesmo com todos os entraves, a Abes projeta que o Brasil triplicará o mercado interno de software até 2020. Espera que o faturamento até o final da década seja de US$ 60 bilhões, e o Brasil esteja entre o sexto e oitavo mercado do mundo.
O faturamento tem duas fontes, segundo o setor: uma delas é a prestação de serviço de desenvolvimento de programas de computador, e outra é a venda de softwares ou de licenças de uso.
O setor se apoia principalmente na prestação de serviços, de onde vem 68% do faturamento brasileiro. Mas, de acordo Schimitt, esse nicho apresenta algumas desvantagens em relação ao desenvolvimento e comercialização de softwares.
A primeira é a defasagem de remuneração dos profissionais. Enquanto um desenvolvedor que presta serviço recebe R$ 40 por hora, o de software recebe R$
Segundo o estudo, o setor de software é formado por 94% de microempresas.
Para Gérson Schimitt, presidente da Abes, apesar do crescimento, o setor ainda apresenta falhas em sua estratégia. “Corremos o risco de sofrer uma colonização tecnológica”, afirma. A “colonização” ocorre quando as vendas no país são de programas desenvolvidos no exterior, hoje este índice no Brasil chega a 80%.
Com agências online