Acordo de líderes definiu o retorno dos trabalhos depois do dia 07 de outubro. Prazo final para os trabalhos pode ser prorrogado.
Não haverá depoimentos na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito que investiga as relações do contraventor Carlos Augusto de Almeida Ramos até o fim do primeiro turno das eleições municipais. A decisão foi resultado de uma reunião nesta terça-feira (04/09), entre os líderes do principais partidos políticos, o presidente da CPMI, Vital do Rêgo (PMDB-PB), o vice ,Paulo Teixeira (PT-SP)e o relator, Odair Cunha (PT-MG). Até o dia 07 de outubro – data do primeiro turno – , também ficam suspensas as reuniões administrativas da Comissão.
No final da reunião, Vital do Rêgo, Odair e Teixeira admitiram aos jornalistas que pode haver uma prorrogação dos trabalhos por 15 ou 30 dias. Isso será decidido caso sejam deliberadas novas quebras de sigilo bancário na próxima sessão administrativa da CPI, que deve ocorrer apenas dia 10 de outubro.
Paulo Teixeira disse que a suspensão dos trabalhos tem como objetivo evitar o uso eleitoral das investigações. O relator, deputado Odair Cunha, garantiu, porém, que continuará trabalhando durante o período e pretende apresentar um balanço um balanço das informações apuradas até agora e traçar um organograma de como funcionava a suposta organização criminosa comandada pelo contraventor . Esse balanço será apresentado na primeira reunião após as eleições. A avaliação sobre a necessidade ou não de prorrogar os trabalhos da CPMI, e sobre a possibilidade de novas quebras de sigilo de empresas ou pessoas ligadas ao esquema, também ficará para outubro.
Com a suspensão das reuniões, o depoimento do deputado Carlos Alberto Leréia (PSDB-GO), que não ocorreu hoje pela manhã após um pedido do parlamentar para que fosse adiado, também só será remarcado para o mês que vem.
Com informações das agências de notícias
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