Na próxima semana, os membros da CPMI do Cachoeira retomam os trabalhos da Comissão com os depoimentos de seis pessoas ligadas ao governador de Goiás, Marconi Perillo ( PSDB), e terminam a semana com os depoimentos de três pessoas próximas ao governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT).
Na terça-feira (26/06), serão ouvidos Lúcio Fiuza Gouthier, assessor de Perillo que teria participado da venda de uma casa do ex-governador; Écio Antônio Ribeiro, apontado como laranja da empresa compradora do imóvel; e Alexandre Milhomen, arquiteto responsável pelo planejamento da casa.
Ainda por parte do governador goiano foram convocados a depor na sessão de quarta-feira, Jayme Rincón, coordenador financeiro da campanha; Eliane Gonçalves Pinheiro, ex-chefe de gabinete de Perillo; e Luiz Carlos Bordoni, que denunciou pagamentos feitos na campanha de Perillo com recursos de empresas de fachada.
Escutas telefônicas feitas pela Polícia Federal, no âmbito das investigações contra a rede ilegal de jogos de azar e influência política do empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, mostram que ele orientou um de seus principais operadores a entregar dinheiro a um assessor de Perillo, em julho de 2011. O dinheiro seria para a compra da casa onde Cachoeira foi preso.
Na quinta-feira (28/06), devem ser ouvidos Cláudio Monteiro, ex-chefe de gabinete de Agnelo; Marcello de Oliveira, ex-assessor da Casa Militar do governo do Distrito Federal, citado nas investigações; e João Carlos Feitoza, ex-assessor de Agnelo, conhecido como Zunga, que seria um dos interlocutores de Cachoeira.
Assessoria de Imprensa do senador Walter Pinheiro com informações de Agências On Line
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