Texto será debatido entre chefes de Estado e de governo até sexta-feira (22) e apresenta oito diretrizes para a saúde
Cerca de 100 chefes de Estado estão reunidos até esta sexta-feira (22/06) no Rio de Janeiro para avaliar o documento final da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. As modificações podem ocorrer até o último momento, embora a expectativa dos negociadores é de que apenas alguns itens sejam incluídos por sugestão da sociedade civil. Dentre os mais de 200 artigos que integram o texto, oito tratam especificamente sobre a saúde.
De acordo com o texto, os países que assinarem o compromisso deverão reconhecer a saúde como indicador de sustentabilidade, desenvolvendo políticas públicas semelhantes às já adotadas pelo Brasil por meio do Sistema Único de Saúde. O documento destaca, por exemplo, o combate a doenças como o HIV, tuberculose, gripe e doenças crônicas como diabetes e hipertensão. Afirma, ainda que é preciso redobrar esforços para alcançar o acesso universal à prevenção, tratamento, cuidados e apoio.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou que o Brasil há muitos anos contribui para uma grande experiência oferecendo saúde gratuita, integral e universal. “Isso tem impacto direto no desenvolvimento sustentável, pois gera uma mobilização entre o poder público em parceria com a sociedade civil para colocar a defesa da vida no planejamento e no esforço político nas decisões estratégicas”.
O texto final traz um apelo para que os países signatários colaborem para fortalecer os sistemas de saúde, aumentando o financiamento e a força de trabalho no setor. A distribuição de medicamentos seguros e a ampliação do acesso a vacinas e tecnologias médicas também são ações estratégicas descritas pelos representantes dos países
Com informações do Portal Brasil