Mais um a vez, Jayme Eduardo Rincón, ex-tesoureiro de campanha do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB-GO) não virá à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga as relações do contraventor Carlos Augusto Ramos – o Carlinhos Cachoeira. Convocado para a reunião desta quarta-feira (27/06), Rincón, que atualmente preside a Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop), encaminhou documento ao colegiado pedindo para adiar o seu depoimento.
No pedido, assinado pelos advogados Romero Ferrari Filho e Pedro Paulo Guerra de Medeiros, Rincón alega motivos de saúde para não comparecer à comissão. De acordo com o documento, o ex-tesoureiro passará por pré-operatórios e cirurgia nas próximas semanas, por causa de três aneurismas.
Jayme Rincón já havia apresentado atestado médico pedindo adiamento de seu depoimento, no último dia 29 de maio. Durante a reunião de ontem da CPMI, a deputada Iris Araújo (PMDB-GO) criticou a resistência do ex-tesoureiro e afirmou que ele teria condições de comparecer à reunião. “Gostaria de dizer que ele está trabalhando normalmente lá no estado de Goiás”, protestou.
Até o momento, estão confirmados os depoimentos de Eliane Gonçalves Pinheiro, ex-chefe de gabinete do governador de Goiás, suspeita de repassar informações sobre operações policiais à quadrilha de Cachoeira; e Luiz Carlos Bordoni, radialista, que teria recebido dinheiro da empresa Alberto & Pantoja Construções para prestar serviço à campanha de Marconi Perillo ao governo de Goiás em
Com informações da Agência Senado