Ela informou, ainda, que também é possível votar pela internet, por meio de urna virtual disponível no site oficial da campanha do Plebiscito Constituinte. O endereço é http://plebiscitoconstituinte.org.br. No site da campanha, é possível encontrar também a lista dos locais para votar de forma presencial. Um desses endereços é em frente ao escritório do mandato da senadora em Vitória, no Espírito Santo, na Rua Desembargador Ferreira Coelho, 113, na Praia do Suá.
“Votei ‘sim’ na última segunda-feira. Votei ‘sim’ porque tenho certeza de que é preciso mudar o atual sistema político. Não tenho dúvidas de que a reforma política abrirá caminho para a conquista de muitas outras mudanças necessárias e que interessam à nossa população”, anunciou Ana Rita. Para ela, quando se considera a reforma política prioritária, dá-se um passo estratégico para fortalecer as forças populares.
“O Brasil necessita de reformas estruturais que mudem o papel de suas instituições, que avancem na democratização. Essa é a garantia para o amadurecimento definitivo das instituições democráticas brasileiras”, acredita.
Para a senadora, as manifestações que tomaram as ruas do país no mês de junho revelaram um distanciamento entre o povo e as instituições. “Isso colocou na ordem do dia a necessidade de uma Constituinte Exclusiva e Soberanal, para mudar o sistema político e abrir caminho ao atendimento das demandas e aspirações populares defendidas pela maioria da população”, disse.
Financiamento público
Na opinião da senadora, cresce a cada dia o entendimento, entre os cidadãos, de que o atual sistema político tem sido uma barreira para o atendimento das demandas por mais e melhores direitos, como saúde, educação, transporte, moradia, trabalho e segurança pública e que essa realidade só poderá ser modificada se o poder econômico deixar de ser predominante e decisivo para garantir a eleição de seus representantes.
“Aprovar o financiamento público de campanha é importante porque o financiamento empresarial das campanhas eleitorais e dos partidos não só distorce a igualdade entre os cidadãos como também privatiza a atividade política e cria um ambiente que estimula a corrupção”, disse.
Segundo ela, as distorções do sistema eleitoral e partidário também se expressam em eleições cada vez mais centradas em pessoas e não em idéias e programas políticos que deixam muitos grupos sociais sub-representados.
Giselle Chassot