“Quando as pessoas se organizam em forma cooperativa de produção e estabelecem em diálogo quais as formas de organização, na hora de se distribuir a riqueza gerada normalmente ela é distribuída de forma mais equitativa. O cooperativismo é um fenômeno social e econômico que tem como lema a solidariedade econômica e social, pelo trabalho comum”, afirmou.
O senador, que é um incansável defensor do cooperativismo, falou sobre um novo marco legal em discurso na tribuna. Ele observou que esse modelo surgiu como alternativa dos trabalhadores para enfrentar o desemprego e, assim, melhorar as condições de produção e de suas própria vida. Segundo dados da Secretaria Nacional de Economia Solidária do Ministério do Trabalho, citados por ele, existem atualmente 2.076 cooperativas no Brasil, representadas por três confederações. Ao todo, são 547.500 associados a essas cooperativas, pessoas que se juntaram para desenvolver algum tipo de atividade em diversas áreas, sempre com autogestão.
Suplicy também falou sobre eleições, ao defender a reeleição da presidenta Dilma Rousseff que representa um modelo responsável por retirar milhões de brasileiros da extrema pobreza, que elevou à classe média mais de 20 milhões de famílias e está alinhado à inclusão social, onde as oportunidades valem para todos e não para poucos, como se viu nos governos tucanos. O senador ainda fez a leitura de um artigo do professor de economia Mangabeira Unger publicado no jornal Folha de S. Paulo, onde ele elenca os principais motivos para votar em Dilma e não no candidato tucano.